Naquele dia que me disseste que os meus olhos eram os teus olhos, eu senti que algo nascia, em mim, por ti.
Como não me apaixonar por uma alma tão sensível, que enxergou em minha alma o que gostaria de ver em seus olhos.
Tu chegaste para fazer a diferença em meu ser. Costumavam enxergar em mim, somente o meu exterior e tu penetraste a minha alma...
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Neste mundo de preconceitos onde colocam em dúvida a beleza externa, acreditando que dentro dela nada exista, os agraciados pela beleza precisam viver convencendo, aos demais, de que há algo de belo em seus corações e que não são somente aparência.
Como se ao nascer com beleza exterior, automaticamente, fosse eliminada a beleza interior.
Criam-se conceitos para acalentar uns, sem perceberem que ferem outros.
Ninguém pede para nascer feio e nem para nascer bonito. Os que nascem feios são compensados pela beleza interior, pois nada precisam fazer, desde que, a fealdade lhes garanta um interior bonito. Enquanto os que nascem bonitos são julgados feios por dentro, sem que nada precisem fazer para que sejam definidos desta maneira.
Cansada de tanto ter que provar o meu coração e as minhas intenções, surgiste em minha vida enxergando além da aparência do meu ser e conheceste a minha essência. Como não te amar, como não me encantar por ti. Eu também te amo além da tua aparência, pois me dei a oportuidade de conhecer o teu coração.
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 17/06/2014
Reeditado em 08/11/2019
Código do texto: T4847873
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