Fidelidade: é ser quem escolhi ser.

Não sigo fórmulas e receitas para ser feliz, porque eu sei que se estas dessem certo, a tristeza já teria sido erradicada do mundo. 
Sendo uma pessoa voltada para as coisas do espírito e para as descobertas da vida e do meu ser, fui buscando descobrir o que realmente me faz feliz. Se era possível ser feliz. mesmo  sempre tendo ouvido falar em felicidade como algo distante. Contudo, eu sempre senti satisfação e alegria em mim. 
Algumas vezes, eu duvidava se eu estava certa em me pensar sendo uma pessoa feliz por sentir alegria e satisfação em viver. 
Cheguei mesmo a pensar que, talvez a felicidade fosse alguma outra coisa. Que as coisas boas que eu sentia fossem algo que fizessem parte da felicidade, mas que houvesse algo maior que a completasse, e então, sim, poderia ser dita como felicidade. 
Foi difícil encontrar a minha própria resposta, pois sempre vivi num mundo de expectativas. Sempre houveram em minha vida as pessoas que desejavam coisas boas para mim e essas coisas tinham endereço certo.
Descobri que viver em função de me fazer feliz, é desafiar muitas dessas expectativas, em prol de viver as minhas. 
Uma outra coisa que descobri é que a felicidade não está no amanhã, mas nos meus instantes e nos meus segundos. No meu desejo de eternizar os meus dias.
Amar a vida me ajudou a extrair dela o melhor, que eu poderia.
Foi quando eu descobri que a segunda-feira é bela. Que acordar na manhã da segunda-feira tem tanto encantamento como acordar na manhã da sexta-feira ou do sábado. Não desprezo nenhum dia. Pois estaria, a meu ver, desprezando vida. 
Festejar a vida não é viver na expectativa do dia seguinte, ou de algum momento que será feliz. Eu ao descobrir que amo a vida em todos os seus dias e ocasiões, passei a descobrir mais e mais razões para me entusiasmar por ela. E ser cada vez mais contente e alegre em viver.
O amor e o amar me faz encantar-me por mim mesma. Descobri que sentir essa paixão por mim, pelo que faço, pelo que escrevo, pelo que falo, não é arrogância. Mas sim, a descoberta da felicidade em conviver comigo e ter certeza de que sou quem eu gostaria de ser. Quem eu sempre sonhei em ser.
Descobri que sou feliz no momento em que percebi que gosto de viver dentro das coisas que escolhi viver. 
Eu não quero que esses momentos acabem. Eu não quero ser uma outra pessoa a não ser eu mesma. Eu a Mari, que eu tanto gosto e admiro.
Gosto de viver com as minhas escolhas e sinto vontade de que sejam eternas. 
Isto se dá por eu tanto apreciar o que me cerca e a maneira feliz da qual eu escolhi viver.  
O meu viver me faz sentir alegria. 
Eu sinto tesão pela vida. Essa é a mais pura verdade: eu sinto tesão por ela. Pela vida que eu vivo.

Descobri que para ser feliz eu precisei dos três amores que aprendi na filosofia: 
Eros (amor de Sócrates/Platão). Desejamos para amar. Amamos o que desejamos. Amar é desejar! Eros é desejo. Você ama aquilo que deseja. Ama enquanto deseja. O desejo acabou é porque o amor acabou também. Amor e desejo são a mesma coisa.


Aristóteles discordou do amor de Eros. A vida desejante é infeliz.
O amor de Aristóteles é pelo que você já tem. Pelo que você já conseguiu. É amar o que tem..
Amor alegria. Amor pelo que você tem e te faz bem.
Alegria: é a passagem para um estado mais potente do próprio SER.

E o Àgape - que é o amor que Cristo ensinou: amar o teu semelhante. Amar mesmo aqueles que você não ama. 
Na verdade, são poucas as pessoas que verdadeiramente amamos. 
E, este é o amor mais bonito. O amor fraterno e espiritual. O amor do amar. 

Em conjunto, estas três maneira de amar, me faz um ser do amor.

Eu vivo uma vida que vale a pena ser vivida. Eu vivo feliz.
De tanto amar a vida eu sinto vontade de beijá-la, abraça-la e dizer-lhe: Vida, você me faz bem. Vida, você me faz feliz. Vida eu quero te viver para sempre.

 
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 09/08/2014
Reeditado em 10/08/2014
Código do texto: T4916526
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