De: Silvino Potêncio  > Uma Comédia Luz & Tana em Três ACTOS!
 
Por sugestão de alguns “escribas” da língua falada e escrita na terra do Ti Zé dos Anzóis, que eu conheço só virtualmente e mais recentemente através de grupos sociais (só ainda não atinei porque se chamam de grupos sociais (?) quando na verdade, na prática ninguém é sócio de ninguém,...mas que seja!)  e dizia eu que,  me sugeriram eles pare eu aqui sintetizar as últimas mais de quatro décadas da governação Luz & Tana, e... bem... depois de feitas umas consultas ao meu Borda D’Água particular, eu cheguei a este ensaio de onde nem sei se saio ou se entro... iii aatãon lá bai:
 
O Palácio de Belém e o das NECESSIDADES do Povo Luz & Tano (do Século “vin-te”... buscar para irmos para o meio de coisíssima nenhuma,  em que ficámos após a garraiada da madrugada do Código Dá Vintch Cinco de Abriu-loooooooo... o gógò da Liberdade até aos Restauradores), nos mostram um País prostrado, mal tratado, vilipendiado quase amortizado de tão endividado!...
-​ É  triste e dramáticamente tão mal-encarado, que mais parece um drama de quinta classe na escala Greco- Ibero-Romana-Germanica de um tempo que "Deus me Livre"!!!...
 
Nos parece uma autêntica comédia Luz & Tana em TRÊS ACTOS (ou a alegórica Feira da Ladra Alfacinha) a qual foi e é agora novamente estratégicamente montada na Tenda de Belém para aplicar o "Código Dá Vintch Cinco de Abriu-looooooo"... o gógò para gritar:  Quem mais dá, mais amigo é do (Espírito)  Santo!
 
- Primeiro ACTO;  veio o Dalai Lama (data Vênia) e pregou os caminhos do bem pelo conceito de Confúcio, aplicou a Lei do Ti Bush Echas Luz & Tano e nos deixou a todos na "mor confucião"!
 
- Segundo ACTO;  veio a Banda “Dalai Lume” (repito: data vênia porque embora eu jamais tenha escutado músicas desta banda, vi muito Lume aceso por serras e montes aonde eu passei) e começou a cantar fados em ritmos de rock e "heavy metal" (pronuncia-se "é vi métal")... ou melhor dizendo na voz do urbi & orbi,  alegóricamente ela nos trouxe os prazeres e ganâncias pelo “vil metal”,  porque o Bruxo Elas tinha preferência pelos festivais do tempo do “U di Stóke”!...
Só que, em vez de estocar, ele,  o dono do poleiro, armazenou em benefício próprio um migalheiro da caraças,  ao executar a matemática do : primeiro eu, depois eu... e quando não houver mais ninguém então sou só eu!
 
 - Terceiro e último ACTO; veio a banda política do "Dalai LODO" com a política do “escambo” secular para afogar o POVO no Mar da Palha que continua ALI... nas areias movediças do Poleiro “Al Facínora”! (em alegoria minha ao Terreiro Alfacinha) como é conhecido o Burgo às margens do Tejo,
Postado estratégicamente em frente da ponte do Glorioso Vasco da Gama, que este ano não levou nem um “cále-se” de jerupiga aos beiços!,... E nem deu  pra matar a sede de LEVANTAR sequer um "melão de Almeirim"...E nem sequer tão pouco arranjou algo para fazer uma SOPA DE PEDRA para dar aos pobres da meia-noite.
 
No grande final desta peça teatral arbitráriamente imposta pelos “impostores” que aí estão, o público se levanta e...  iiii...no estertor da classe trabalhodra que ainda resta,  já só ficaram forças para gritar... bibó POORTUGAAL, Kunkaneco!...
(temos que brindar com caneco porque a taça “foi-ce” para a Emigração)!
 
P.S.  Faltou acrescentar o provérbio  Saloio,  que fecha a cena do Coliseo Lusitano com Chave de Ouro!... "quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é BURRO  ou não tem arte"!!!
 
Autor: Silvêncio Retornado - Ex Residente, Ex Combatente, Ex Retornado, Ex Comungado do Gueto Aulgarveschwitz,  Eis Criba Avulso de Catramonzeladas Literárias Lusófilas...

 
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 14/08/2014
Reeditado em 14/12/2018
Código do texto: T4922607
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