A tendência do tédio

Como um velho amigo meu dizia: “tudo tende ao tédio”.

Em nossa vida, tudo tende ao tédio. Somos seres vivos e pensantes, mas, por mais que inove, acabaremos no tédio. Teremos novas idéias para fugir dele, e de nada adiantará; porque seremos encontrados novamente. Por mais inovador que seja a personagem, o tédio sempre estará do lado do ponto final, mas que tédio.

Mudamos para não ficar no mesmo tédio de todo o sempre, funciona, mas não dura muito tempo; a idéia de nunca ficar na mesma é inteligente. Há algo de estranho na inovação que todos usam para fugir o que temem. Porque essas inovações têm repercussão. Mas onde? Acredito que no mundo. Com medo do tédio. Criam-se entretenimento para livrar-se. Possuindo de espaço ambiental. E com o tempo enjoa-se, deixa de lado a sua inovação e segue para outra. Fazendo do mundo seu parque de diversões.

A humanidade é recíproca, não sabe o que precisa e nem para onde caminhar. Acredito por esse motivo cria essas ilusões desnecessárias. Pois é cega. Prende seu espírito a sensações mundanas, vivendo de forma inútil.

Algo interessante a se fazer a respeito era seguir o caminho do espírito livre. Não é para qualquer um, mas não impossível de nós humanos seguir. É um caminho de inovação que ninguém é prejudicado, nem a mundo, nem nós mesmos. Só haverá benefícios para aqueles que percebem e decidem seguir. Que seja viva a alma do pensador, enquanto estiver vivo, pense, e não se deixe contaminar a sua alma com os prazeres mundanos. E que não tenda ao tédio. Livre é o pensador, o poeta, que encontra sendo encontrado.