Acordei cedo para estudar e nas minhas buscas pelo que procurava acabei me deparando com um vídeo, ao qual resolvi assistir, sobre a vida do filosofo Nietzsche que se eternizou ao despertar interesse numa legião de humanos de diferentes e em épocas, ao sentirem interesse em saber sobre esse homem que em sua insanidade escreveu obras que se fizeram importantes dado o interesse que despertou em leitores considerados intelectuais, que ao lerem seu legado quiseram saber mais profundamente como era Nietzsche, e suas razões para ser como era, como pensava e como vivia.
 Nietsche era louco. Sim. Ele era um louco por ser diferente do resto da humanidade, por não ter medo de ter autonomia em seus sentires e em seus mais profundos pensamentos e reflexões. O filósofo estudou, por ser  filho e neto  de pastores protestantes,  religião para seguir os mesmos passos dos avós e do pai que morreu quando ele ainda era um menino. Nietzsche afastou-se da religião quando descobriu que Deus não existia. E foi através do comportamento humano que ele chegou a tal descoberta, a tal conclusão. Nietzsche descobriu que o homem vive sem Deus, mesmo os que acreditam que Deus exista. Descobriu que o homem matou Deus. Ou seja, o homem por não viver da sua espiritualidade, da sua beleza interior, da profundidade de sua alma, não pode revelar Deus. E Deus somente pode existir, segundo o filosofo, através dos sentimentos e das ações humanas.

Fiquei pensando em mim, que sinto Deus no meu ser, talvez por necessitar de uma doce e amável companhia e, também, necessitar da ideia de que existe alguém em algum lugar no mundo que esteja olhando por mim e me cuidando. Identifiquei-me com os pensamentos do filosofo, em acreditar que Deus está morto, que Ele foi morto pela humanidade. Se não fosse assim, o homem não mataria o outro homem. Não haveriam mortes em massa, por causa de um poder chamado de democracia, quando na verdade não passa de um poder destruidor, de um poder dos tiranos.

O mais interessante é que o homem quer afirmar Deus em suas vãs palavras. E o faz insanamente - não com a mesma insanidade do filosofo que se isolou por não suportar conviver com a hipocrisia humana - matando a vida; matando seu semelhante, buscando o poder, aterrorizando a fé e, sobrepondo-se aos demais, em nome do próprio Deus.
E eu me pergunto: Que Deus é esse que está esperando Seus filhos no paraíso. Que paraíso seria esse, se o próprio homem não tem a real ideia de paraíso. O homem associa o paraíso com a realização pessoal e com a glória da ganância atingida como meta. 
Deus é uma farsa, porque o homem é uma farsa. Deus é um tirano porque o homem é um tirano. Deus é religioso porque o homem é religioso. Deus é mentira, porque o homem não é verdade.
 Deus é mau, porque o homem não é bom.
Se Deus somente se faz existir através do homem, Ele se desfaz no próprio homem, este ser que se faz inexistente.
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 16/09/2014
Reeditado em 25/07/2015
Código do texto: T4963894
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