Para poetas do mundo todo

O que seria do céu sem as estrelas, sem a lua, sem o sol, sem o azul, as nuvens.

Tudo seria como um quadro inacabado...

O que seria dos bosques sem as árvores e seu esverdeado da folhagem, sem os cânticos dos pássaros, sem os animais.

O que seria dum quadro reluzente sem a cromaticidade com a vidas das cores...?

O que seria do poeta sem as exaltações das metáforas, sem a repetição das anáforas, sem os devaneios das hipérboles... O que seria?

Admiro muito os poetas, que criaturas? Por mais, sobejas suas perplexidades intrínsecas, os admiro.

Com uma simplicidade de invejar, que criaturas? Criaturas dignas de muito apreço. Dificílimo de as entender, para elas o que é, não é e o que não é, é.

São tão antagónicos no seu raciocínio, onde muitos vão eles não, vão onde ninguém vai.

Que dádiva tão exuberante, estonteante em tocar almas com os seus escritos.

As vezes se exilam no seu mundo tornando se eremitas erigindo versos, pensamentos atemporais. As vezes se perdem nos seus devaneios, cogitando no que parecera que fora olvidado.

O que mais me impressiona é o fato de ser tornar eremita em meio a ingente de povoado...

Nunca tenta estudar, indagar um poeta enquanto em vida.

Minha afeição. Oh poetas que tipo de almas vós tem?

Marllon Neves Langa
Enviado por Marllon Neves Langa em 31/01/2015
Reeditado em 31/01/2015
Código do texto: T5120730
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