O Homem é Um Universo

A origem de todas as coisas é a mesma. Seja da matéria cósmica ou da unidade divina, nossa essência é igual.

Toda vida existente é composta de tudo que precisam para sobreviver, proliferar, e evoluir. E ao homem não foi diferente; recebeu todas as características em sua origem, inclusive na capacidade de se perceber como indivíduo pensante e definidor do meio.

E ao abarcar em seu âmago um leque gigantesco de capacidades, apresentou-se-lhe a possibilidade de agir das inúmeras formas que age acerca das situações que se lhe apresentam. Ou seja, se o homem agiu com bondade, isto deve-se a uma seleção, involuntária ou não, do seu substrato essencial que assim o resultou. Similarmente vale para a maldade. Se assim agiu, deve-se a essa mesma seleção. Ou seja, o ser humano em sua essência não é definível, mas é um elemento composto por todas as possibilidades do ser. Suas escolhas imediatas são, então, regidas pela influência externa sobre aquele substrato interno.

Somos todos capazes de tudo. Precisamo apenas que os gatilhos corretos sejam acionados. Estes, diferem entre todos apenas no grau; na força necessária para que sejam acionados. Mas são os mesmos para todas as pessoas.

Após anos de abordagem por filósofos, historicistas, sociólogos e demais cientistas, os conceitos de maldade e bondade vestiram-se das mais variadas atitudes, assumindo contornos específicos. Mas na origem de tudo, na mais primitiva forma do homem, ele não buscava ser bom ou mau, apenas fazia o que precisava fazer diante das variadas situações.

Logo, o meio influencia na constituição do indivíduo, quando este meio força a seleção de determinados gênios dentre todos existentes em nós. Além daquelas características que almejamos alcançar via esforço (quando passamos a ter noção de que deve-se buscar a excelência no viver em sociedade).

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