https://youtu.be/1bBbZvUkBUg

Ser feliz é poder usar as roupas das estações.
Ser feliz é poder nutrir e suprir as necessidades dos rebentos.
Ser feliz é ter um abrigo, onde se possa estar seguro com a família.
Ser feliz é poder se transportar de um lugar para o outro de maneira confortável.
Ser feliz é poder participar de eventos com as pessoas que se ama, e estar cheirosos, bem vestidos, e sorridentes.
Eu poderia continuar enumerando milhares de coisas das quais são essenciais  para se viver,  as quais não podem ser denominadas supérfluas, mas sim, necessárias.
A vida não se deposita em lugar algum e isto é um fato. Todavia, trabalhar para se ter o necessário, pode ser gratificante.
As pessoas não trabalham somente para consumirem o desnecessário. Ao contrário,  trabalham para suprir  necessidades básicas e por algum conforto.
A sociedade está mais consciente do que realmente necessita para viver, do que consumista do supérfluo.
Cada pessoa é diferente, tem necessidades diferentes, e se sente feliz a seu modo.
Obviamente que a felicidade é um estado de espírito. Há quem tenha tudo do bom e do melhor aos olhos alheios e, verdadeiramente não consiga se sentir satisfeita. É possível. Tudo é possível.
Há pessoas que preferem estar no trabalho, outras preferem estar em casa, outras preferem viajar.
Há quem prefira conciliar tudo isto e no mês de férias com a família ainda consiga se sentir agradecido, por poder viver tantas bênçãos.
Não se pode esquecer que há pessoas que geram trabalho para tantas outras poderem trabalhar e assim sobreviver.
Sem trabalhar não há como viver, isto é fato. E a maneira com que cada um escolhe viver é pessoal e certamente essa maneira aproxima o individuo da  felicidade.
Há dois pensamentos do Nietzsche que eu concordo: “Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez. E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma risada.” – “Não é a força mas a constância dos bons resultados que conduz os homens à felicidade.”
 
Se uma criança pede para que lhe compre um par de tênis novo, e escolhe um modelo todo colorido, de uma marca especifica que foi criada por alguém que trabalhou em criar algo que agrade o gosto infantil e, por isto, os pais terão que pagar mais caro pelo tênis, não é por capricho que a criança fez sua escolha, mas sim por gosto de calçar seus pés com algo que a faz sentir contente.
 
Contentamento é um dos sinais da felicidade. A vida precisa de significado e sentido. Somente cada pessoa tem como encontrar esse significado e esse sentido.
Ser pobre, ou ser rico, ser magro ou ser gordo, ser alto ou ser baixo, ser bonito ou ser feio, ser consumidor ávido ou moderado, ser alegre ou ser triste... É opção. 
E para encerrar o meu texto eu faço uso das palavras do Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.”
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 15/09/2015
Código do texto: T5382750
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