Obviamente,  nossas decisões são importantes e interferem em nossas vidas. Entretanto, eu aprendi que não basta decidirmos para que as coisas aconteçam da maneira que desejamos. Há algo de sinistro, ou há algo de maravilhoso que também  interferem nos planos.
É impressionante como, as vezes, tudo está indo bem, e de repente, sem mais nem menos, tudo se modifica contra qualquer vontade.

Então eu penso: não era para acontecer, ou não era para ser, por isto houve a interferência daquele algo sinistro. Quando a interferência é de algo maravilhoso, não penso coisa alguma, simplesmente vivo com felicidade tudo aquilo que eu estava esperando acontecer e que deu certo.
Para algumas pessoas, tudo parece dar certo sempre. Para mim, geralmente as coisas dão errado, e eu, rapidamente, as aceito, sem choro, por falta de alternativas em não aceitar, obviamente. Entretanto, eu não costumo me dar por vencida, então aproveito o que restou do que poderia ter dado certo e não deu, e faço dar certo de um outro modo.
Não é a mesma coisa, alguns poderiam dizer. Na verdade isso eu jamais saberei.
A vida, possivelmente, pode até modificar os destinos das pessoas, entretanto as alternativas sempre existirão.

São as alternativas que levam às reflexões.
Eu ouvia  minha avó dizer que “há males que vem para o bem”. Eu achava muito esquisito quando a ouvia dizer isso. Agora chegou o meu tempo de compreender exatamente o que a minha avó queria dizer ao repetir uma frase tão conformista, ela queria dizer que há sempre uma alternativa e não se deve desistir facilmente. Na busca por algo que substitua aquilo que não deu certo, há a possibilidade de se encontrar algo que possa ser ainda melhor.
Se algo não era para ser, então que não seja. O importante é que eu não vou desistir nunca de buscar alternativas.

O mais importante é que sei que eu posso ser minha própria alternativa, e é isso que me mantém inteira. Talvez por isso a alegria está sempre viva em mim.
 

 
 
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 16/09/2015
Reeditado em 16/09/2015
Código do texto: T5384761
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