O que faço com a dor?
Posso escolher o caminho da dor.
Quase sempre é o que faço.
Sabendo que é dor, continuo.
Muitas vezes é inevitável.
Não posso escolher.
Tenho que vivê-la.
Importo-me com a forma que a vivencio.
Se a dor me provoca rancor, desesperança e mágoa torna-se insuportável e adoeço.
Mas se faço dela um impulso de vida, um trampolim, aí sim posso evitá-la.
Deixa de ser dor e passa a ser momento de aprendizagem e de reflexão.
Passa rápido e extraio ensinamentos.
Não posso encontrar paz se opto pelo sofrimento.
Minha alternativa é viver o momento atual, sempre.
Acredito ser esse o segredo da saúde mental e física também.
Lamentação do que foi vivido nada acrescenta e aflição ou ansiedade com o futuro é pensar no que não se sabe se irá acontecer.
Portanto, a dor, ou a forma que a recebo, tem a ver com meu momento presente e apenas nele posso atuar.
Vivo o momento presente seriamente, sem perder a leveza, a alegria, a compreensão e o amor.