Eu comigo...

Quando vivencio mudanças ou situações novas não me sinto a vontade.

O novo me provoca e estressa.

Preciso de certo tempo para reajustar-me.

Exercito a paciência, tão difícil às vezes, para adaptar-me às mudanças.

A consciência do momento vivido facilita a vivência.

É nesse momento que experimento a lágrima, aquela que sai do coração e não dos olhos.

Escorre pela minha alma.

Sofro.

Essa lágrima nunca será esquecida.

Por que vem de dentro do coração.

Volto-me para mim.

Não exijo muito.

Deixo-me livre.

Preciso desse espaço de liberdade, pois só assim posso encontrar-me.

Só eu posso abrir a minha porta.

Ela está trancada do lado de dentro.

A decisão de ser ou não ser feliz passa exclusivamente por mim.

Não fujo nem me desespero.

Encaro meu momento. Não me escondo

Especialmente de mim.

Vou à luta.

Relaxo, inspiro e solto todo o ar que tenho no peito.

Aceito deixar para trás a emoção, a culpa.

Perdôo.

Saio da escuridão para viver novamente.

Recomeço.