Quem somos nós?

Produto ou resultado?

Do que foi aprendido ou ensinado?

Do que foi dito ou calado?

Da palmada ou do sorriso?

Do erro ou acerto?

Do "tá vendo" ou do "bem feito"?

Do "sabia" ou do "agora sim"?

Do começo ou do fim?

Um pedaço de um e outro ou nós mesmos inteiros?

Um fio de vida ou uma linha de história?

Uma parte da lembrança ou um sorriso presente?

Uma dentadura nova ou um dente de leite?

Eternas crianças ou jovens maduros?

Participamos de momentos que não fomos notados.

Notamos momentos não participados.

Somos assim, talvez.

Um pedaço de nada no meio de tudo.

Ou um pedaço de tudo no meio do nada.

Vellardo, eu.