Os nossos problemas

Quantas vezes não vemos pessoas reclamando no dia-a-dia nosso? Alguns reclamam porque não sabem a solução de seus problemas, e não sabem como lidar com ele. A este tipo de pessoa recomendo que se abra com alguém que possa sugerir algo que lhe coloque no caminho certo.

Outros casos são daqueles que na verdade a pessoa já conhece a solução. Na grande maioria das vezes já sabemos a solução de nossos problemas, mas tal parece mais difícil e postergamos a atitude.

Comportamento que prejudica o reclamante, adia os passos que devem ser tomados em nome da manutenção da zona de conforto. Com o tempo nos adaptamos ao problema, esperando os efeitos futuros, que serão potencializados pelo descaso.

Reclamar gasta pouca energia mas não resolve. A reclamação vem de um momento de crise, total ou parcial, na vida do ser. Porém a crise nada mais é que apenas a maneira da vida nos dizer que temos que fazer algo diferente do que fazemos. Como um sinal divino, para aqueles que acreditam, ou karma ou simples coincidência para os céticos.

Quando se vê o problema como ele realmente é, despido de todas as questões puramente emocionais e nos livramos da inércia da zona de conforto, a solução começa a se aproximar passo-a-passo, aos poucos, porém firmemente e ininterruptamente para aqueles que demonstrem a vontade necessária.

O problema deve ser visto como um sinal, como tudo é. Não como um fardo que se tem que tirar das costas, mas como o próprio ato de viver. Somos vivos para resolver equações, que podem ser mais ou menos complexas, como onde encontrar água e comida (ou dinheiro nos tempos atuais), como melhorar de emprego, como ajudar minha(meu) esposa(o), etc.

Quando mudamos o foco da resposta para o problema, desviamos do nosso caminho e não chegamos a lugar algum. Repare que em todas as equações, o problema sempre é maior que o resultado.