NADA SABEMOS...

Uma maneira agradável
De ignorar ruínas da vida
Quando se faz todo viável
Levanta poeira desta lida

Do romance que nunca teve
Como inteiro se adivinhasse
No comboio sempre escreve
A paisagem que não matasse

À margem do que sempre li
Peculiares instantes mantive
Ignorando irrita o que já vi

Numa torrente de palavras
Semelhanças da suposição
Atormentadas e escravas...

Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
Luiza De Marillac Michel
Enviado por Luiza De Marillac Michel em 24/07/2016
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