Sobre o amor, amar.

O mundo moderno tem afastado as pessoas umas das outras, cada vez mais as preocupações egoístas tomam o lugar da cumplicidade. E a busca por afeto e autoafirmação se torna cada vez mais intensa e comum aos cidadãos. Então vivemos um amor, fruto de tais defeitos da sociedade, baseado na busca pelo simples prazer próprio, sem ao menos preocupar com o outro.

A banalização do sexo é gritante a cada novo capitulo da novela, nos filmes em geral, na internet etc. Relações sexuais para a simples consumação do desejo, e tão somente isso. Libertinagem tamanha que alimenta o capitalismo de diversas formas, gerando dinheiro e assim é fielmente está é incentivada e propagada.

O consumo, as tecnologias e todo o vêm transformando o homem há tempos, que vive mais isolado e distante, ensinando-o diretamente ou indiretamente a se importar menos, ou de forma com os problemas e as alegrias alheias. Deixando-o mais frio e insensível. É claro existem exceções, mas a massa é totalmente influenciada por estes meios.

Juntamente com essa frieza, a falta de afetos verdadeiros cria uma carência de amor inigualável. Onde a dor e a depressão são grandes protagonistas. Pois toda essa liberdade amorosa e sexual não é capaz de preencher o vazio que só o verdadeiro amor pode trazer. Do contrário as dissoluções, medos e inseguranças continuam mascarando a conquista da felicidade.

Por que essa busca por autoafirmação, carinho e tranquilidade são naturais à espécie humana e até ao reino animal. Mas a busca frustrada acaba por aumentar o problema. E continuamos reféns do nosso egoísmo e sofrimento, e não paramos para refletir nas suas origens.

Enquanto sustentarmos a ideia de que o amor é sentimento de afeição, é sexo, é paixão, as coisas permanecem complicadas. Existem vários tipos diferentes de amor, como bem diziam os gregos. Então para uma melhora das relações humanas, é preciso que se ame de diferentes formas.

Com paciência, bondade, cooperação, verdade, sofrimento, sem inveja, sem orgulho, sem egoísmo, sem rancor, sem injustiça. Pois ele não se resume ao amor de casal, a uma emoção, mas sim é um estilo de vida, uma escolha para todos os dias, para com todas as pessoas, sejam elas amigos ou inimigos.

LizaBennet
Enviado por LizaBennet em 11/08/2016
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