O pensamento...
O Lapso inerente entre o fazer e o não fazer... Quando buscamos no âmago de nossos anseios enxergamos a bagunça de toda nossa potencialidade que pulsa pela construção de uma base organizada, de sustentação longínqua, criadora e esquecemo-nos de semeá-la ao longo de nossa vida, perdendo-nos entre as longas e variadas impulsões rumo aos desejos, buscando quase sempre, a realização rápida e magnânima... Essa realização dificilmente acontece, pois partimos da mera necessidade de nos fazermos percebidos, importantes e não refletimos sobre a trajetória feita até o dado momento, nunca permitindo o auto-reconhecimento, sendo este, importante na obtenção da humildade de nos reinventarmos, de buscarmos e começarmos a trilhar com a pureza de uma criança, que não tem o medo de cair, machucar-se e de levantar-se sempre, sempre e sempre... Inúmeras vezes... Acho que fomos perdendo essa qualidade, em doses homeopáticas, ao longo de nossa maturidade, se pode chamá-la assim... Viveremos sempre acreditando que o próximo caminhar será duradouro ou se terminará com alguns passos tímidos e mal realizados, essa reflexão é justa, quando não nos limitamos somente ao mundo das ideias, mesclando o anseio com a necessidade vital de nos movermos rumo ao contínuo estruturar-se e desestruturar-se na pretensa humanidade de viver aprendendo!
-Anderson César da Silva