Pare e pense o quanto a gente “morre” de medo de Ser Feliz! Seja pelo eterno retorno, onde buscamos relacionamento após relacionamento pessoas que sejam exatamente aquilo que sonhamos e que “achamos” ser necessárias à nossa existência, seja por outros motivos menos existenciais, seja por bobagens!

          Ora, cada um é cada um! No início de uma relação, as pessoas abrem-se mais, doam-se mais, por isso é normal que representem para o outro exatamente aquilo que este queria! Depois de um tempo, cada um vai mostrando ao outro o que realmente é, com suas vontades, virtudes, desejos, acertos, erros, convicções e individualidade!

           Este é o momento em que a maioria dos relacionamentos acaba, pois deixamos de ver no outro aquilo que necessitamos e passamos a ver um novo indivíduo! Gente, uma coisa é fato: As pessoas tem defeitos, limitações, erros e acertos! Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é (já dizia o poeta), e deveria assumir sua condição humana sem exigir demais do outro, sem querer ver no outro sua necessidade existencial...

           Afinal, ninguém nasce ou morre junto! Os laços afetivos que nos unem são alimentados cotidianamente com ações que geram a afinidade necessária para estarmos juntos, mas devemos nos lembrar que as pessoas mudam, e estes laços podem romper-se quando menos esperamos!

           Por isso, uma coisa é certa: Não deposite tantas expectativas nas pessoas! Amem com intensidade, vivam com intensidade, assumam compromissos verdadeiros com franqueza e sinceridade, mas não se sintam presos a ninguém!

        Quando isso acontece, a gente se esquece de quem é o grande protagonista da nossa vida, e passamos a viver em função do outro! Isso acaba cansando a ambos, um por se doar demais, e outro por receber demais! O demais é sempre demais! Por isso, que tal tentar fazer tudo na “Medida Certa”?