O modelo econômico não resiste à realidade

O presidente da China em uma reunião em Pequim criticou a postura do novo presidente americano, alertando para o erro que o presidente americano cometerá se cumprir a agenda protecionista prometida em campanha. Em seu discurso mandarim, o chinês defendeu a globalização e o livre mercado.

Isso é incrível! De um lado, um presidente republicano do país mais capitalista do mundo, defende o protecionismo para a preservação das empresas nacionais e para garantir o emprego dos cidadãos americanos. Do outro lado, um presidente de um país “comunista” defende o capitalismo “selvagem”.

Podemos chegar a conclusão de que o pragmatismo é quem manda. As teorias, quando são contrárias à uma realidade determinante para o equilíbrio econômico, estas não são bem vindas. Vide a solução para a recente crise financeira, onde os capitalistas de carteirinha foram buscar ajuda no estado americano, devido ao desajuste criado pela liberação geral das transações financeiras, especialmente, os sub primes.

Por outro lado, a China abandonou toda a ideologia econômica dos países “comunistas” e ficou, apenas, com a parte ditatorial, o que é bem conveniente, pois os trabalhadores recebem como semi escravos e não podem fazer greve ou qualquer outro tipo de manifestações. Dessa forma é possível produzir produtos muito baratos.

A economia chinesa é um verdadeiro Frankstein que aterroriza o comércio internacional, minando o lucro das empresas de vários países. Isso tudo promovido pela “ mais valia” que Karl Marx tanto criticou. Por sua vez, os estados unidos de Trump monta uma receita ideal para a esquizofrenia: um governo com a mente partida, onde os ideais da "mão invisível" dividi espaço com a necessidade do protecionismo para salvar a sua economia.

Albertino Ribeiro
Enviado por Albertino Ribeiro em 12/07/2017
Código do texto: T6052778
Classificação de conteúdo: seguro