Seringas e Pirulitos.

“Vivemos em um grande lamaçal.

Seres rastejantes, vermes, parasitas, cancerosos e simpatizantes

Viciados e prostitutas; Seringas e pirulitos.

Fuga e conformismo. Cada qual com seus adeptos e seguidores,

Rebanhos e rebanhos, ovelhas convertidas.

Ao seu lado, centenas e centenas de lobos famintos e mendicantes,

Luxúria, miséria e soberba em um contraste cheio de non-sense, Surrealismo.

Coma o pote de mel e mastigue as abelhas.

Vá para casa, recoste-se e durma; Ou prefere vagar pelo silêncio ensurdecedor de madrugadas consecutivas, cheias de ofertas prazerosas de auto-destruição?

Vamos! Não temos escolhas mesmo!

Escolha ou se deixe escolher. Compre. Ou venda-se.

A feroz lei da oferta e da procura, nunca cessa.

Todos andam em círculos achando que vão a algum lugar...

Dèja vú constante e recorrente.

Seringas.”