Alter ego e um charuto
Aquele sentado na sala, fumando um charuto cubano e ouvindo Tchaikovsky na vitrola.
Aquele não era eu.
Eu logo já fumaria um cigarro desses baratos e daria uns goles num trago que não custasse mais que quinze reais. A decadência me caía bem.
Não me reconheceria nem de longe fumando charuto cubano. Ou talvez era eu. Eu só não queria admitir.