Hoje é o último dia do ano de 2018. Eu poderia dizer até que, para mim esse ano passou em branco, o que não é de todo ruim, pois a paz é representada pela cor branca.
Se não tive grandes emoções, em minha vida pessoal, também não tive grandes decepções.
O que me construiu até a presente data, foram todas as coisas que eu vivenciei. É impressionante, como eu não tenho fortes sentimentos pelas surpresas negativas que se apresentam para mim. Sinto como se eu estivesse imunizada. Se conheço uma pessoa estranha, ou se conheço uma pessoa que me parece bacana, as emoções são serenas. Sem expectativas, como outrora. Mesmo porque eu aprendi que aquele que se mostra estranho pode vir a ser uma excelente pessoa e aquele que se mostra bacana pode vir a ser um ser desprezível. O ideal é não se antecipar em quaisquer tipo de julgamentos, em relação às pessoas.
Eu amo viver, contudo, eu me sinto cada vez mais distante do convívio com as pessoas.
Mesmo porque, quando eu me convenço de que estou exagerando, em me manter distante, e que devo ser mais tolerante com os intolerantes, na tentativa de uma aproximação, eu me arrependo. Percebo que, em geral, as pessoas estão muito chatas. Tenho a impressão de que perderam a delicadeza. Portanto, não vejo nada de errado em me fechar para esse mundo esquisito que está “lá fora”. Opto pelo aconchego de minha alma e de minha espiritualidade. Mesmo porque, não requerem companhia.
Algumas coisas muito boas aconteceram com os meus filhos, durante esse ano, o que me acariciou o coração. Meus filhos, meu mundo. Se seus mundos estão bem, o meu mundo fica melhor.
O meu cachorro também teve um ano maravilhoso. Somente foi ao veterinário, uma única vez, para tomar as vacinas, no início do ano. 
Com a convivência com ele, me certifico de que os cães são muito parecidos com os bebês. O Bentley tem ração e água fresca em seus pratos limpos, todos os dias, vinte e quatro horas por dia, pois creio que os cães são como nós, devem comer toda vez que sentirem fome. O interessante é que, eu comecei a lhe oferecer água, todas as vezes que eu vou beber, então, ele passou a beber muito mais água do que bebia quando era livre para beber água de seu prato d’água, quando quisesse. A gente vai conhecendo um ao outro, bem melhor, com o passar do tempo. O mesmo acontece com a convivência humana, é somente com o tempo que as pessoas se revelam mais e melhor. O que pode ser bom, ou ruim. O importante é as pessoas poderem ser elas mesmas.
Um grande exemplo de ser quem se gosta de ser, é o nosso futuro presidente. Ele é cem por cento, ele mesmo. O que muita gente critica. Eu, por exemplo, gosto dele, exatamente, por se mostrar autêntico e verdadeiro. 
O ano novo promete ser bem melhor que os anos das últimas décadas. 
Deus está em alta, com o novo governo. Isso tem um significado bonito, as pessoas têm demonstrado a necessidade de se voltarem para o espirito e para a caridade. Algo que tem sido muito escasso em nosso pais, lugar onde as pessoas, no geral, tem se mostrado muito agressivas, intolerantes, senhoras de si e impacientes com seus próximos. Oxalá, as pessoas se tornem mais carinhosas e mais ternas.
Eu tenho muitas coisas para serem resolvidas no próximo ano. São coisas que clamam pelo meu lado da razão. O que é muito difícil, pois eu sou uma pessoa quase que completamente coração. Mas, há momentos que o coração precisa de agir em comunhão com a razão para que assim possa colocar os pingos nos Is.
A sensação de chegar até o último dia de um ano é maravilhosa. A vida em si, é bela.
Eu desejo a todos vocês, meus amigos e minhas amigas, um 2019 abençoado. Feliz Ano Novo a cada um de vocês.

Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 02/01/2019
Reeditado em 16/01/2022
Código do texto: T6541140
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