27 de agosto de 2013

Nesta data, pude ser liberado para divulgar o resultado de uma pesquisa investigativa iniciada em 05 de fevereiro de 2012. Eis o trecho:

“ – Era domingo. O forte calor do mês de janeiro fez com que eu e meu filho, de apenas oito anos, saíssemos para caminhar perto de nossa fazenda. Era por volta das nove horas da manhã e o sol estava bastante quente. Não havia nenhuma nuvem. O vento soprava suave fazendo balançar galhos de árvores que encontramos pelo caminho.

- Eu ia contando estórias para o filho, aquelas estórias de mãe para o filhinho. Lembro-lhe que contava a estorinha da Branca de Neve e os Sete Anões. Meu filho caminhava a meu lado, de olhos muito atentos e, de vez em quando, me fazia várias perguntas sobre a estorinha. O como, o por quê, o que fez. Assim por adiante.

- Paramos na sombra de uma árvore alta. Da mochilinha que eu carregava, tirei a garrafinha de água e dei a meu filho para que ele bebesse. Aproveitei e dei uma molhada na boca. A água estava geladinha e respirei um pouco aliviada. Aproveitamos a sombra e sentamos um pouco debaixo dela.

- Pássaros cantavam alegremente por volta. Lembro de ver um casal de sabiá e um João de barro, que bicava em uma poça de água formada na chuva da noite anterior, tirando algumas bicadas de barro e olhei para cima e vi que ele estava construindo sua casinha nesta árvore.

- Tudo parecia normal. Eu continuava a contar a estorinha e meu filho sempre me pausava e dizia de que forma eram os anões. Eu repetia da seguinte forma:

- Eles eram em número de sete. Eram pequenos, mediam de setenta a oitenta centímetros. Usavam chapéus de palha. Alguns eram barbudos, mas tinham outros que eram bem barbeados.

- Eu sempre repetia como os anões eram, mas eu estava com a visão fixada no João de barro e no casal de sabiá. Com uma varinha, escrevia algo no chão. Tentava explicar, na forma de desenho, como eram os anões para meu filho. Por quatro ou cinco vezes, eu os descrevia para o menino. Ele, porém, estava sempre me perguntando, fazendo com que já estava quase perdendo a paciência. Então ele me disse:

- Mamãe, os sete anões são iguais àqueles que estão logo ali, dentro de um balão, de uma bacia branca toda iluminada que dói a minha vista? Olhe para cima, olhe?

- Imediatamente eu olhei na direção indicada pelo menino. Quando as informações chegaram a meu cérebro, minha vida modificou para sempre.

- Vi três seres, que se vestiam totalmente de branco. Tinham um capacete branco na testa. Mediam entre um metro e oitenta a dois metros de altura. Não foi possível dizer a altura correta, mas pela distância, as medidas eram estas.

- Eles pareciam recolher algumas amostras de terras. Com um dispositivo azul, via-se que punhados de terras, pedaços de folhas, amostras de água de um bebedouro próximo, eram recolhidos. Eles não andavam, mas os movimentos deles pareciam que flutuavam no ar. Eles se comunicavam com um som estranho, do tipo de um silvo muito fino e arrepiante a meus ouvidos. Os movimentos deles eram muito rápidos. Nada chegava perto deles, nem mesmo um garrote bravo que costumava correr e dar chifradas nas pessoas se atrevia chegar até eles. O garrote ficava parado, olhando para eles e nem o rabo abanava.

- Foi um horror!

- Eu abracei a meu filho, pedi para ele não olhar e tentamos levantar para irmos correndo para a casa e contar a meu marido, que trabalhava junto a dois empregados no trato das vacas. Nós não tivemos forças suficientes. Eu tinha medo que os seres nos vissem e chegassem até nós. Foram cinco minutos de terror. Eles não se aproximaram, mas emitiram uma luz de cor verde em nossa direção. Ela fazia cócegas em nós. Passamos a rir muito, mas a nossa voz não saia. Os três pássaros, que eu observava, não voaram e ficaram ali parados. Penso que a mesma luz disparada até nós os atingiu também.

- Vimos todos os movimentos deles. Parecia que o do meio era o comandante e direcionava uma espécie de robô, que recolhia rapidamente tudo que encontrava pela frente.

- De repente, as luzes se apagaram e a cápsula, em forma de bacia, se disparou para cima a uma grande velocidade.

- Passaram alguns minutos e de forças refeitas, os pássaros voaram, o garrote caminhou para o nosso lado e fomos correndo para casa.

- Lá chegamos e contamos para o meu marido, o qual aconselhou a lhe procurar para descrever o que aconteceu”.

Eu, José Carlos, assim que fui procurado, fui até o local da descrição. Encontrei o capim amaçado e sinais de queimadura no local. Alguns galhos de árvores próximos do local estavam quebrados com alguma coisa que os cortou bem cortados. O João de barro não terminou de fazer a casinha e nem mesmo vi o casal de sabiá. Não sei o que de fato ocorreu, mas o menino não quer saber nunca de estórias da branca de neve e dos sete anões. A mãe da criança sempre se queixa de dores de cabeça e evita andar na direção do local onde foi visto um possível UFO. O garrote cresceu e virou boi, mas evita andar naquela direção.

JOSÉ CARLOS DE BOM SUCESSO
Enviado por JOSÉ CARLOS DE BOM SUCESSO em 17/02/2019
Código do texto: T6577329
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