A ESCATOLOGIA SEGUNDO SÃO PAULO.

(cf. I Tess 4,13 – 5,11)

Na sua primeira epístola aos cristãos de Tessalônica, São Paulo sentindo a iminência da volta do Cristo e da consumação dos séculos, exorta-os sobre a escatologia, para que eles não se entristecessem a respeito dos mortos, como faziam os pagãos que não possuíam esperança. Ora, para o cristão, -- segundo São Paulo -- se há a crença que Jesus morreu e ressuscitou, logicamente, também ressuscitarão aqueles que morreram em Cristo.

Mas são Paulo vai além, tocando também na realidade daqueles que ainda estariam vivos na hora do retorno glorioso do Senhor, dessa forma ele afirma que tais fiéis (e ele se coloca dente eles – “nós que ficamos ainda vivos” – cf.v.4,15) não passariam à frente dos que já haviam morrido, mas, ao som da trombeta, os que morreram em Cristo ressuscitariam primeiro, e somente depois, os vivos seriam arrebatados juntamente com os ressuscitados para o encontro face a face com o Senhor, na gloria da Eternidade!. Tudo isso ensinou São Paulo, a guisa de consolação para os fies tessalonicensses.

Prosseguindo em sua missiva São Paulo toca no tempo em que aconteceriam tais coisas, afirmando não haver necessidade de escrever sobre isso, pois só o Pai sabe o dia e a hora do fim dos tempos, porém, ele deixa uma pista sugestiva ao afirmar que: “Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão” (cf.v.5,3).

Dessa forma, São Paulo exorta aos tessalonicensses para que vigiem e orem, estando sempre preparados para o retorno glorioso do Senhor que poderia – e poderá – acontecer a qualquer momento, preparo este ancorado nas virtudes teologais da Fé, Caridade e Esperança (cf.v.5,8). Tais ensinos paulinos apesar do tempo decorrido continuam vivos e eficazes, por serem Palavra do Senhor, são ainda válidos e normativos para todos os cristãos, que devem viver em estado de oração e vigília, na espera do encontro derradeiro com o criador, seja ingressando na “igreja padecente ou gloriosa”, seja lutando com a “igreja militante”. São Paulo ainda hoje nos diz: “consolai-vos mutuamente e edificai-vos uns aos outros, como já o fazeis.”(cf.v.5,11)

L.M.J.

21/09/2007

Leandro Martins de Jesus
Enviado por Leandro Martins de Jesus em 22/09/2007
Código do texto: T663978
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.