Divagando...

Chega um momento na vida que começamos pensar e a questionar tudo.

Ficamos mais seletivos nas relações e nos amores.

O mesmo fazemos em relação aos amigos.

Assumimos muito mais nosso jeito de ser, nosso prazer.

Por outro lado damos mais importância às emoções.

Priorizamos o sentir.

Quase sempre somos mais sensíveis a situações corriqueiras antes talvez nem percebidas.

Percebemos então que quando começamos a rir de um problema ele não existe mais.

Que quando conversamos damos conta da gente.

Que quando fracassamos é por que ainda falta algo a aprender.

Que só podemos dar o que temos.

Que de todas as virtudes, a simplicidade é a maior delas.

Aprendemos que luz em excesso impede a visão.

Buscamos incansavelmente nosso coração de criança.

Que quando nos calamos é por que sentimos muito e quando falamos a dor pode ser facilmente superada

Se eliminamos a causa então passa o efeito.

Que estamos sempre onde nosso coração quer estar.

Que devemos sempre imaginar e não olhar para trás.

E às vezes precisamos ocultar o que o trazemos no coração.

Tornamos-nos mais sábios, mas leves.

Somos mais disponíveis

Mais humanizados.

Então chega o momento que devemos partir.

E recomeçar tudo em outro tempo e outro lugar.

Então, depois de viver, voltar a existir.