Há um mundo em ebulição. Há pessoas em desorientação. Espíritos vagam por corpos em conflito. Aumentam as confusões, os desgastes e as intolerâncias. Indivíduos estressados bailam pelas ruas, praças, escolas e empresas. Acidentes! Os confrontos não cessam. O homem não para de ganâncias. Inibem relações, processos e desenvolvimento. Mentem, disfarçam-se e matam o progresso humano e da nação. Manipulam pessoas e ações para alcançarem seus objetivos – fétidos, espúrios e corruptos. Mas o interessante é que a maioria das pessoas – trabalhadoras, íntegras e ordeiras – deixam-se levar continuadamente pelos falsos profetas e dirigentes bandidos. Comportam-se como manada, ovelhas do sacrifício. No entanto, a História já demonstrou, várias vezes, que a inteligência coletiva desses animais (em determinado momento) enfrenta o poder estruturado, repleto de mecanismos insalubres que achatam sonhos e geram mais pobreza. É nesse tempo que se vive hoje... A massa não aguenta mais sobreviver, a manada quer viver – aproveitar a existência, carpe diem! Assim, aqueles que comandam a nação (no Legislativo, Judiciário ou Executivo) tratem de fazer a leitura do tecido social, com profundidade e acerto, pois, do contrário, sofrerão os reveses de suas iniquidades. Espero que essa transformação seja realizada em pontes de paz e muita tranquilidade, mas se tiver que acontecer um mar vermelho, que a sabedoria coletiva saiba se posicionar e enfrentar com firmeza essa disrupção estrutural, para construir um novo legado – liberdade, equidade, cidadania e desenvolvimento.