Congresso, O Mito
 

É verdade que o governo Federal queria doar uma ajuda de custo aos trabalhadores informais no valor de R$200,00 durante 3 meses na tentativa de amenizar os efeitos da crise comunista causada pelo vírus chinês. No entanto, segundo o que consta na internet, o nosso grande patriota, honestíssimo e maravilhoso Presidente da Câmara, digo, o Primeiro Ministro do Parlamento Branco, achou que isso seria uma afronta do governo federal para com o povo brasileiro e disse o seguinte: "Oh, R$200,00 é muito pouco! Eu que sou o magnânimo defensor dos pobres e menos favorecidos quero, aqui do alto da minha benevolência, que esse valor não seja apenas de duzentos, mas R$500 reis para o meu querido e amado povo brasileiro!"
 
No entanto, o Congresso, sempre super atuante em prol das causas mais dignas, não iria deixar seu amado chefe lutando sozinho e entrou na briga do bem contra o mal. Ferrenhamente, com todo fervor, com toda benevolência e costumeiro empenho em defesa do povo brasileiro, os nossos bem-amados e digníssimos deputados finalmente conseguiram vencer a tirania do mais tenebroso presidente da história da nossa Gloriosa República e disse: "Nós, que somos o melhor, mais honesto e benevolente parlamento do mundo, vamos doar ao povo Brasileiro R$600.00, meio salário mínimo, não durante apenas três meses, mas enquanto durar a crise; mostrar para toda Nação Brasileira e quiça para o mundo, quem realmente está a favor do povo, quem é realmente seu legítimo defensor e a quem o povo deve chamar de mito."
 
A verdade é que nesse atual cenário, não importa para onde vai o dinheiro; o mais importante agora é falir o governo e derrubá-lo a qualquer custo. "Se ele, o presidente, não quer nos dar dinheiro para que compremos votos, apoio político e enchamos os nossos próprios bolsos nessa boa hora que temos, vamos aproveitar a oportunidade para tirar da sua gestão o máximo que pudermos. Usurparemos o presidente, tiraremos dele todos os recursos da sua gestão; roubaremos o dinheiro do povo que está nas mãos do povo – aos cuidados do presidente – e se não podemos tomá-lo todo para nós assim à luz do dia, pelo menos poderemos usá-lo para comprarmos o próprio povo." 

Moral da história: mais uma vez, nesse fatídico e covarde episódio, assim como em muitos outros relacionados ao tal comunavírus, o mal venceu o bem, e o escore do seu coeficiente foi de goleada, mais precisamente de 6 X 2. Será que, nesse momento crucial da  nossa história, o povo brasileiro, ou pelo menos parte dele, não estará à venda?
 

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