OS CONVIDADOS ESPECIAIS

Após a carga horária de trabalho um homem pensa em duas coisas; ou ir à sua amada mulher caso tenha uma para encontrar, ou beber com amigos. Não a bebedice sem causa, com blasfêmia e estupidez, mas no ato de crescer um pouco mais ao ter saído de casa para o trabalho; voltaríamos maiores do que chegamos, "os convidados especiais". Outra coisa, um velho sempre tem algo a ensinar e sempre os jovens hão de confrontá-lo ao ponto de; ele se impressionar com a curiosidade ou a dicção. O maior convite é como a maior qualidade de um líder, não querer ser um, no convite, não aceitá-lo, pensar na reusa, no não subir de elevador. Desde o cumprimento em Francês, o abrir da porta não aguardando (pois a portaria não havia anunciado nada ao casal da sala comercial). Recepção calorosa e universal: o sorriso.

O velho não convém o nome, ele é. Basta. Os convidados olham o ambiente que traz lucidez mas é preciso bebida forte para filosofar, não há ideias sóbrio, só há teorias como a peste de bing bang, ciência é obervação... Voltando: Whisky Buchanans Deluxe Aged 12 Years é aberto, graduação alcóolica 40% ótimo para começar, sentam-se e o primeiro tema vem a mente, ter papel e caneta, daqui podem sair coisas que não ouço em universidades, em esquinas e na família, só se é convidado uma vez na vida para aprender, as outras são nossos próprios erros e os melindres diários.

A hora passou intrinsecamente rápido (privilégio das coisas boas da vida, não olhar o relógio). Para o velho na sala, o mais catedrático do ambiente escutou coisas inefáveis de jovens de menos de 40 anos; falamos sobre a França em francês, da enrolação do homem, das crônicas da terra, ateísmo, maçonaria, da confeitaria em ensinar mais que as religiões e por incrível que pareça não falamos mal das mulheres, havia petiscos à mesa, o entreolhar de quem iria a busca de mais cevada, claro que o mais novo foi nessa jornada. Pra quê mais serviria o jovem do que servir e ouvir! Adão foi feito adulto, ser jovem não é ser importante. Informo que, interrompi várias vezes, mesmo fazendo parte dos "convidados especiais", era a minha característica não dormir com dúvida para se ter pesadelos pedagógicos. Tive isso depois dos 18 quando conheci Schopenhauer; o tal do Nietzsche eu suporto.

Levei daquela noite, antes da madrugada de andarilhos que havemos enfrentados um pedaço de papel com uma frase que lá surgiu "Uma pessoa isenta de pequenos vícios também é isenta das grandes virtudes". Todos assinaram, a esposa do velho sábio, o velho, e os convidados especiais. Na real certeza de um jovem com menos de 30; aprendi ali mais do que 4 anos mais ou menos de ensino médio. Nada contra o sistema educacional, eu estava num lugar muito alto ali, eram para poucos ouvir o que ouvi, ao lado de quem estava e num dia útil da semana de março, era o ano da quarentena do Covid-19, costumo dizer, vida é isso, chegará um tempo que essas lembranças é o que vamos carregar imediatamente para o inferno ou o céu.