DEZ BREVES LIÇÕES DA THEOSOPHIA (reedição)

Introdução

Os Físicos deveriam descartar o seu voluntarioso reducionismo, reexaminando a questão das inspirações do Espírito, que nada têm a ver com as divagações meramente racionais dos Teólogos, dedicando-se, por exemplo, ao estudo das obras do Teósofo Jacob Boehme (1575-1624), lembrando-se que as ideias de Albert Einstein e as de Isaac Newton surgiram como inspirações dos seus espíritos, cujos exemplos poderão conduzi-los a notar que tais inspirações podem lhes proporcionar o eventual esclarecimento da realidade, insondável pela via racional, pois a abstração espiritual, mais elevada, alcança a profundidade da sublimação, possibilitando o êxtase do conhecimento pleno e incontestável, que explode no intelecto, revelando a realidade pela superior inspiração espiritual, que independe de eventuais crenças e superstições, e que instala no intelecto o “sophos”, resultando na morte do Homo Habilis e no nascimento do Homo Sapiens. e facultando a exposição da realidade para o “logos”, o que significa que a ciência humana se desenvolve a reboque do Espírito, que pode lhes esclarecer as suas teóricas especulações.

Podemos notar a distância entre o Espírito e a Razão, analisando a conclusão do Cientista Robert Jastrow, registrada no seu livro “Deus e os Astrônomos” e que transcrevemos a seguir.

“Neste momento parece que a Ciência nunca será capaz de erguer a cortina acerca do mistério da criação. Para o Cientista que viveu pela sua fé na força da Razão, a história encerra como um sonho ruim. Ele escalou as montanhas da ignorância; vê-se prestes a conquistar o pico mais alto; à medida que se puxa a rocha final, é saudado por um bando de *Teósofos que estiveram sentados ali durante séculos”. (Robert Jastrow - Astrofísico) (*no lugar de Teólogos)

O pensamento de Jastrow pode ser confirmado, bastando que os Físicos estudem as obras de Jacob Boehme, que há quase quatro séculos atrás, já sabia o que os Cientistas ainda não sabem. Jacob Boehme lhes diria então, que somos integrantes de uma Geração Cósmica, que se desenvolve num longo processo evolutivo, acelerando-se progressivamente, incluindo a nossa própria evolução. Temos as promessas (Mateus 10:26,27) e (Eclesiástico 16:25), de que nada ficará encoberto, e que “todos Me conhecerão”. (Hebreus 8:8 a 13) e (Jeremias 31:34)

Além das conclusões do Astrofísico Robert Jastrow, podemos registrar também o pensamento de *Max Tegmark, conforme artigo publicado na Revista Super Interessante de outubro de 2011 – pag. 97, sob o título “Seu destino está traçado. Pela física”.

“Para mim, nosso passado, nosso presente e nosso futuro já estão decididos, e não há nada que possamos fazer quanto a isso”. *Max Tegmark – Cosmólogo sueco, professor do MIT- Massachusetts Institute of Technology e diretor científico do Foundational Questions Institute.

Primeira Lição - Quem somos nós e de onde viemos?

Nós somos a materialização de apenas uma, entre n’lhões de sementes, ou informações, que estavam contidas no ovo cósmico do qual viemos, obedecendo ao implícito e rigoroso percurso evolutivo. O ovo cósmico, com todas as sementes ou informações que produziram a Geração Cósmica do Terceiro Princípio, teve a sua origem no acidente cósmico, que exigiu a intervenção da Energia, para a contenção de uma indevida e extremamente exacerbada expansão da materialidade, que exigiu a ação da contraposição de magnitude inimaginável, entre a Energia Centrípeta, atrativa e convergente, e a Energia Centrífuga, expansiva, oblíqua e divergente, combinadas pela envolvente Energia Rotativa, circunscrevendo o monumental confronto, que reduziu toda a corporalidade, na massa que se constituiu na Matéria prima do ovo cósmico. Este, extremamente comprimido, explodiu [a grande explosão primordial percebida pelos Cientistas], disseminando toda a massa essencial do ovo cósmico, espalhando-a por todo o espaço destinado ao seu desenvolvimento. O acidente cósmico foi uma tentativa de violar a regra do determinismo, por meio de uma excessiva expansão, o que fez com que a Energia combinada [atração, centrifugação e rotação], reunisse toda a corporalidade de uma região, numa só massa compacta, como um amálgama, [a “sopa” dos Cientistas], que veio a ser a Matéria prima do ovo cósmico, que deu origem à extrageração do Terceiro Princípio, e à sua evolução no desenvolvimento da Geração Cósmica. O absoluto determinismo universal compreende também a alocação da corporalidade material nos vinte e quatro cones dispostos em forma de cruz, em cujos espaços, quem está fora não entra, e quem está dentro não sai. Mas, apenas UM dos vinte e quatro Príncipes Angélicos (Lúcifer) violou esse determinismo e, mediante uma violenta e desobediente expansão, pretendeu extrapolar os seus domínios (Judas 1:6). Isso provocou a imediata reação da Energia Centrípeta, que combinando a atração, centrifugação e rotação, acelerou a rápida circunscrição de toda a corporalidade rebelde e, numa inimaginável compressão, a reduziu numa massa compacta, porém totalmente contaminada, em razão da extraordinária alteração do ambiente de todas as essências dessa corporalidade. Essa massa contaminada tornou-se a Matéria prima do ovo cósmico, que explodiu sob a mega compressão à que foi submetido, dando origem ao Terceiro Princípio, que passou a evoluir na Geração Cósmica, que então se constituiu numa extrageração, da qual fazem parte todas as galáxias com os seus integrantes.

Segunda Lição - O que estamos fazendo aqui?

Podemos então compreender que, como a Matéria prima que formou o ovo cósmico estava irremediavelmente contaminada, tudo o que dele se originou também ficou contaminado, o que esclarece a nossa imperfeição e a de tudo o que nos rodeia, ou seja, do Terceiro Princípio inteiro. Assim, a finalidade da produção dessa extra Geração Cósmica, é a sua regeneração ou purificação, mesmo sabendo-se por antecipação, que somente um terço (33,3%) de toda a Geração Cósmica será recuperado, e dois terços (66,6%), o número a que se refere o texto de (Apocalipse 13:18), serão descartados, como escórias. (Zacarias 13:7,8,9) e (Ezequiel 5:1,2)

Terceira Lição - Onde está o equívoco da Relatividade Geral?

A Energia Centrípeta atrativa e convergente opõe-se à Energia Centrífuga, expansiva e divergente, que projeta obliquamente a Matéria, e essa mega contraposição, onde sempre predomina a atração, é harmonizada ou conciliada pela Energia Rotativa, sempre envolvente, que circunscreve a enorme contraposição, envolvendo-a e nivelando as suas respectivas intensidades, e aí temos a antítese, a tese e a síntese de Hegel, que são expressas na Equação (-1 +1 +-1 = +-1), cujo entrosamento projeta, modela e configura o inexorável encurvamento da Matéria, submetida à pressão proporcional ao peso da massa. Assim, é a pressão da Energia que determina o encurvamento da cosmometria de toda a Matéria, mesmo porque, o espaço, totalmente preenchido pela Energia Centrípeta é essencialmente curvo, formado por compartimentos no formato de cones, adequados para a alocação de toda a Matéria. Por outro lado, as partículas subatômicas, que também estão sob a regência das três modalidades de Energia, jamais poderão se manter estáveis nas suas posições e velocidades, pois além de expansiva, a Energia Centrífuga, originária do Coração do Universo, é ininterruptamente pulsante, com absoluta regularidade, cujas pulsações produzem o vai-e-vem, ou a constante e regular deslocação das partículas fundamentais, na sua dança perpétua e imutável. Essa dança das partículas provoca sucessivas colisões entre elas, que resultam em imprecisas mudanças de posição, velocidade e direção, nas suas ininterruptas e perpétuas deslocações. Além disso, os Cientistas devem ficar sabendo, que não existe Matéria escura. A Matéria é, invariavelmente, a notável manifestação da Energia Centrípeta, e esta sim, nunca se revela, é definitivamente indetectável, essencialmente ativa e absolutamente determinante.

Quarta Lição - O que é a Gravidade?

O perfeito entrosamento entre a atração, a expansão e a rotação, como consequência da atuação das Energias Centrípeta, Centrífuga e Rotativa, as três Constantes Cósmicas que regem o Universo, produz a Gravidade, que é estabelecida no Universo inteiro, a cuja pressão todos os corpos celestes são submetidos e ajustados, desde uma galáxia, até o menor deles, por onde se conclui que a Energia encurva a cosmometria da Matéria, e mesmo onde não houver Matéria, a Energia ali está, porém neutra, na forma de vácuo. Como se percebe, não é o corpo celeste que atrai, mas sim a pressão da Energia, proporcional à massa do corpo celeste, é que produz a Gravidade. Essa pressão se ajusta a uma penugem e a uma galáxia.

Quinta Lição - O que é a Radiação Cósmica de Fundo?

O Universo, acima de cem vezes maior do que todo o espaço ocupado pela Geração Cósmica do Terceiro Princípio, com todas as suas galáxias, gira como um magnífico Carrossel, sob o mais absoluto controle das três Constantes Cósmicas. Esse rodopio infinito, mais a permanente, regular e precisa pulsação do Coração do Universo, provoca as ondas de radiação cósmica, com toda a regularidade, Esse é o “sussurro” do Universo, que ao lado da contração e dilatação da Matéria, sujeita à variação da temperatura, retira a precisão do peso, do metro, do relógio e da posição e velocidade das partículas na sua “dança” perpétua.

Sexta Lição - O que é a Geração Cósmica?

A Geração Cósmica é apenas o estágio de uma grande biodiversidade, onde estamos incluídos, cujo estágio se desenvolve numa evolução de n’lhões de anos, com características próprias, específicas e diferenciadas para o Terceiro Princípio, em apenas UM dos vinte e quatro compartimentos, onde estão alocadas todas as manifestações da Energia, na sua materialização tangível. A Geração Cósmica, [extrageração], é esclarecida por Jacob Boehme, em seu livro “Os Três Princípios da Essência Divina”. Ela compreende todo o espaço ocupado pelas galáxias com seus respectivos sistemas, e tudo que possa haver na materialidade tangível. A extrageração se originou do único acidente cósmico, mencionado apenas em (Judas 1:6), quando Lúcifer tentou extrapolar os seus domínios, arrastando consigo as suas Legiões, sendo a única parte do Universo que teve um início, e, portanto, terá fim.

Cada um dos vinte e oito cones dispostos nos quatro braços da cruz, é o domicílio de cada Príncipe Angélico com suas Legiões, mais os quatro Querubins, dispostos em sete rodas imbricadas, nas cores do arco-íris, quatro deles em cada roda, todos eles girando ao redor de Cristo, o fixo Coração do Universo.

Mas, um dos Príncipes Angélicos, Lúcifer, avançou além dos limites do seu domicílio (Judas 1:6), absorveu dois terços das suas legiões, e pretendia continuar avançando e absorver o restante, e também outros Príncipes Angélicos, fortalecendo-se com a intenção de escapar do controle da atração exercida pela Energia Centrípeta e até de sobrepujá-la, pois as Trevas e a Luz não podem ocupar o mesmo espaço e ao mesmo tempo. Porém, a cobiça pelo poder e a inveja que tinha de Cristo, foram fatais para o próprio Lúcifer, que foi massacrado pelo “abraço” poderoso da Energia Centrípeta, resultando numa “massa” contaminada (Atos 1:18), que se tornou o conteúdo do ovo cósmico, o qual foi explodido no Big Bang, dando origem a todas as galáxias que formam por inteiro o Terceiro Princípio.

Porém, a Geração Cósmica se repetirá eternamente, (Eclesiastes 1:9 a 11 e 3:15) mas, não sabemos se com os mesmos atores e atrizes coadjuvantes, ou com suas cópias, ou seja, todos os seus integrantes, inclusive os Seres Humanos é claro, pois de cada uma delas, jamais restará memória alguma, conforme (Isaías 65:17).

Sétima Lição - Como surgiu e como é o Universo?

O Universo nunca surgiu; ele simplesmente É. Apenas o Terceiro Princípio, com todas as suas galáxias é que surgiu com a Geração Cósmica. O Universo é dividido em três Princípios, sendo que o Primeiro Princípio abrange toda a magnífica Esfera Universal, e nele reinam as Trevas absolutas e insondáveis, subjacentes a todo o conteúdo material do Universo, sem nenhuma exceção, onde está o limite que a nossa imaginação não pode ultrapassar. O Primeiro Princípio, ou todo o espaço da imensa Esfera Universal é integralmente ocupado pela Energia Centrípeta, que não se revela e que é indetectável, como a sombra por detrás de toda a realidade expressa na Matéria, tanto do Segundo quanto do Terceiro Princípio. O Segundo Princípio é o Reino da Luz, ocupado pelos Príncipes Angélicos, pelos Anjos-Tronos e suas Legiões, e pelos quatro Querubins, todos girando em torno do Santo dos Santos, o Coração do Universo, que reina absoluto sobre todas as estruturas materiais, tangíveis ou intangíveis. O Primeiro e o Segundo Princípio são eternos, sem início e sem fim. O Terceiro Princípio, como já vimos, é o único com início e fim, ocupando apenas um dos espaços coníferos, onde está a corporalidade tangível do Universo, constituído de todas as galáxias com todos os seus integrantes, que se desenvolve em sucessivas e repetidas Gerações Cósmicas, como um rolo de filme, onde o presente, o passado e o futuro já se encontram gravados e são imutáveis. (Eclesiastes 1:9 a 11 e 3:15) O Universo é esférico, estático, autocontido, sem limites, não se expande e nem se contrai, pois Ele é Tudo, nada havendo fora dele, pois o fora e o vazio não existem. O Universo é formado de vinte e quatro compartimentos, ocupados por vinte e quatro Príncipes Angélicos com os seus Anjos Tronos e suas Legiões de Anjos, e o núcleo central, onde está o seu Coração, a fonte da Luz e da centrifugação, que expande a Matéria e dá origem à pulsação do Universo, sendo guarnecido pelos quatro Querubins, postados nos quatro vértices do Quadrilátero Santo, o Átrio do Santo dos Santos, tudo circunscrito e envolto por sete rodas imbricadas, nas respectivas cores do Arco-Íris do Senhor, (Gênesis 9:13) conforme a visão do Profeta Ezequiel 1:15 a 28 e os textos bíblicos: Apocalipse 4:3 a 6 / 4:10 / 11:16 / Jó 41:15 a 22 / Eclesiástico 33:15 / 42:24 a 26 / 43:12,13,27.

Oitava Lição - Como será o fim da Geração Cósmica?

No rigor da interpretação, verdadeiramente, no Universo nada tem fim, e quem percebeu isso, há mais de dois séculos, foi o químico francês Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794), ao concluir que “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Por sua vez, o matemático, astrônomo e físico francês Pierre Simon Laplace (1749-1827) elaborou a Teoria do Determinismo Científico, que estabelece a possibilidade de determinar a posição e velocidade das partículas e prever o estado do Universo tanto no passado como no futuro, cuja Teoria foi demolida pelo Princípio da Incerteza do Físico alemão Werner Heisenberg (1901-1976), mas não pelo determinismo em si mesmo, e sim pela impropriedade da sua premissa. Com efeito, o determinismo absoluto realmente predominante no Universo, é estabelecido pelas três Constantes Cósmicas, ou seja, Energia Centrípeta, Energia Centrífuga e Energia Rotativa, o que se observa de imediato na regularidade da evolução de todos os corpos celestes, permitindo as precisas previsões dos Astrônomos. Mas o determinismo é muito mais amplo que isso, aliás, ele é total e irrevogável em todo o Universo, e no que nos diz respeito, a nossa Geração Cósmica é como um rolo de filme, onde todos os eventos da existência já estão gravados, inclusive os eventos que ainda não aconteceram, onde a passagem do tempo é ilusória, pois o futuro já existe neste mesmo instante, e ele, o futuro, é tão imutável quanto o próprio passado. Nesse filme somos todos atores e atrizes coadjuvantes, cujo livre-arbítrio também já está inserido no roteiro do filme, pois somos apenas “cartas escritas” (II Coríntios 3:2,3), integrantes do mais amplo determinismo, conforme a nitidez estampada em Eclesiastes 1:9 a 11 e 3:15 / Mateus 11:27 / João 15:16 / Romanos 9:11 / Gálatas 1:15,16 / Efésios 1:5,11 e 2:8 / Salmos 139:16 e ainda Jeremias 1:5. Como todo filme, a Geração Cósmica terá a sua conclusão, e na sua evolução e no seu desfecho, o implacável determinismo do Marquês de Laplace se desenvolve de forma inexorável e irreversível, estabelecendo o moto perpétuo das transformações de Lavoisier, com o seu início nas Trevas da Energia Centrípeta e na Luz da Energia Centrífuga, envolvidas pela Energia Rotativa, e do seu final, mediante o retorno de todo o Terceiro Princípio às suas origens, sendo dois terços (66,6%) (Apocalipse 13:18) para as Trevas, na Energia Centrípeta, no tormento da adstringência, do amargor, da angústia e do calor, e um terço (33,3%) para a Luz, na Energia Centrífuga, no regozijo do amor, no som dos acordes celestiais, na intangibilidade e deslumbramento dos corpos brilhantes, (Mateus 13:43 / Filipenses 3:20,21 / Daniel 12:3,10 / Sabedoria 3:7) em ambas as circunstâncias, envolvidos pela Energia Rotativa, no redemoinho centrífugo e expansivo inicial, que desenrola e espalha tudo, e no redemoinho atrativo final, que enrola e absorve tudo o que fora desenrolado no início, pelo redemoinho expansivo. O início e o fim da Geração Cósmica.

O início: na expansão centrífuga, divergente e oblíqua, como uma expiração muito intensa, uma inescapável consequência da enorme contraposição da Energia Centrípeta, atrativa e convergente, e a Energia Centrífuga, expansiva e divergente, envolvidas pela Energia Rotativa, com o núcleo da centrifugação expansiva localizado na parte inferior do espaço conífero, desenrolando e pulverizando nesse espaço toda a Matéria do ovo cósmico.

Salmos 104;2 – Coberto de luz como de um manto. Tu estendes o céu como uma cortina.

Isaías 40:22 – Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda para neles habitar.

O fim: na atração centrífuga, convergente e oblíqua, como uma aspiração muito intensa, a Energia Centrípeta, atrativa e convergente, e a Energia Rotativa, envolvente, com o núcleo da atração localizado na parte superior do espaço conífero, estabelecem o imenso e avassalador redemoinho, submetendo tudo â aspiração final, que enrola e sintetiza toda a Matéria do Terceiro Princípio inteiro. Eis aí o encerramento da nossa Geração Cósmica, com dois terços de toda a materialidade retornando às Trevas, e um terço retornando à Luz. Essa aspiração é executada pela “janela” circular, preenchida pela Energia Centrípeta escura, que fica no centro de todas as galáxias, que a ciência chama de Buraco Negro. Através dessas “janelas”, concluídas as respectivas reciclagens, as galáxias serão aspiradas e dissolvidas na Energia escura, pois a parte recuperável já terá sido totalmente retirada. É a separação do joio e do trigo, que se processa no Terceiro Princípio inteiro.

Provérbios 1:27,28 – Em vindo o vosso terror como a tempestade, em vindo a vossa perdição, como o redemoinho, quando vos chegar o aperto e a angústia. Então me invocarão, mas eu não responderei; procurar-me-ão, porém não me hão de achar.

Isaías 34:4 – Todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um pergaminho; todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e a folha da figueira.

Podemos esclarecer então, a Conjectura do Topólogo francês Henri Poincaré (1854-1912), formulada em 1904, que diz respeito às propriedades de superfícies, em duas, três ou mais dimensões, e que, em essência, propõe que todas as formas geométricas existentes podem ser reduzidas a esferas e roscas. A solução da Conjectura de Poincaré está na expansão centrifugada, projetada como numa expiração de todas as essências do ovo cósmico, na formação de todas as estruturas do Terceiro Princípio, e da mesma forma, na extinção dessas estruturas, porém, na sua atração centrifugada, como numa aspiração, formando, tanto na expansão inicial, como na atração final, uma grande esfera rosqueada, como consequência da centrifugação, que produz as esferas e as roscas, nos redemoinhos, expansivo e atrativo, previstos em Isaías 22:18 e 34:4 / Jeremias 4:12,13 / II Pedro 3:10 / Hebreus 1:12 / Zacarias 9:14 / Jó 21:18.

Nona Lição - Quem são o Pai, o Filho e o Espírito Santo? Quem é DEUS?

O Pai é a Energia Centrípeta. O Filho é a Energia Centrífuga. O Espírito Santo é a Energia Rotativa. DEUS é TUDO, ou seja, DEUS é o próprio UNIVERSO!!!

Isaías 40:21a26- Acaso não sabeis? Porventura não ouvis? Não vos tem sido anunciado desde o princípio? Ou não atentastes para os fundamentos da terra? Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda para neles habitar; é ele quem reduz a nada os príncipes, e torna em nulidade os juízos da terra. A quem, pois, me comparareis para que eu lhe seja igual? Diz o Santo. Levantai ao alto os vossos olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelos seus nomes; por ser ele grande em força, e forte em poder, nem uma só vem a faltar.

Mateus 11:25 – Graças te dou ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.

Salmos 117:1 – Louvai ao Senhor todas as nações, louvai-O todos os povos. Porque a sua misericórdia é grande para conosco, e a verdade do Senhor é para sempre. Louvai ao Senhor.

Décima Lição – A Cosmometria Para os Geômetras

Os Cientistas da Natureza elaboram imensos cálculos sobre suas fantásticas teorias, apresentando-as como verdades, contrariando o seu próprio dogma “ver para crer”. Eles poderiam simplificar os seus cálculos, como faziam as civilizações mais antigas, que deixaram obras monumentais, de difícil execução e com cálculos de alta precisão, relacionados inclusive, aos movimentos de corpos celestes. Isto tudo, sem tecnologia, sem computadores, sobretudo, com simplicidade. Assim como eles, talvez os apologistas da Razão pudessem adotar também a simplicidade e, apoiando-se no Espírito, navegar pelas profundezas do Universo, para redirecionar a Razão, desviando-a da “Teoria de Tudo” para as “Leis de Tudo”. Nessa direção, o Espírito e a Razão, (profetas, físicos e geômetras), poderiam juntos contemplar, espiritualmente, como o Profeta Ezequiel, o maravilhoso “Carrossel Cósmico”, em todo o seu esplendor, onde a Energia Atrativa gera a Energia Expansiva e ambas fazem emergir e emanar a Energia Rotativa, que circunscreve e configura todo o imenso Universo revelado, cujos desdobramentos integram o TUDO, que é a própria Energia Atrativa. Eles saberiam então...

Quem é Aquele que É, e que não se revela?

A Energia Atrativa, o Tudo, que nunca se revela.

Quem é Aquele que É, e que se revela?

A Energia Expansiva, o Tudo, que sempre se revela.

Quem é Aquele que É, e sempre está sendo e fazendo?

A Energia Rotativa, o Tudo, que sempre está sendo e fazendo.

Então há três Tudo?

Não, os três são Um.

Aquele que É e nunca se revela, é Um.

Aquele que É e sempre se revela, é Um.

Aquele que É e sempre está sendo e fazendo, é Um, e todos são Um Único Tudo,

na Equação Primordial: -1+1+-1= +-1 revela que - Deus + Deus + - Deus = + - Deus, e

nas Equações Fundamentais: (8 x 8 = 64) (64 x 9 = 576) indica que o Pai por Si mesmo, expõe a Sabedoria e, pelo seu Espírito Santo, revela o esplendor do seu amoroso Filho,

nas Equações Substanciais: (576: 9 = 64) (64: 9 = 7,1) demonstra que o Filho, pelo Espírito Santo revela a Sabedoria, que pelos Espíritos do Pai, a concretiza em todas as suas manifestações, e ainda, encerrando mais uma edição da Geração Cósmica, na

Equação Final: O Filho, executa a separação do joio e do trigo, em duas direções: o joio para as Trevas, no tormento de quatro dos sete Espíritos da Natureza Eterna, e o trigo para a Luz, no Amor e na Graça do Filho, que, pela Sabedoria, torna-se Uno com o Pai, (I Coríntios 15;28) onde (64 : 576 = 0,1), para então dar início a uma nova Geração Cósmica, onde (0,1:0,1=1), e o Não Fundamento, por Si mesmo, produz novamente, o Fundamento! (Eclesiastes 1;9 a 11 e 3;15)

Sabedoria 8;8,9 - E se alguém deseja a profundidade da ciência, ela é a que sabe o passado e que julga do futuro; conhece as sutilezas dos discursos e as soluções dos argumentos; sabe os sinais e os prodígios antes que eles apareçam, e o que tem de acontecer no decurso dos tempos e dos séculos. Eu, pois me resolvi a tomá-la comigo por companheira da minha vida, sabendo que ela repartirá comigo dos seus bens, e que será a minha consolação nos meus cuidados e dissabores.

Eclesiástico 16;25 a 29 - E eu te darei documentos de equidade, e manifestar-te-ei os arcanos da sabedoria, e está atento às minhas palavras em teu coração, e já daqui te digo com retidão de espírito as virtudes que desde o princípio tem Deus feito reluzir nas suas obras, e te declaro em verdade a sua ciência. Deus formou com sabedoria desde o princípio as suas obras, e desde a sua mesma criação as distinguiu em partes e as principais delas segundo as suas classes. Ele adornou para sempre as suas operações, nem elas têm desfalecido com fome nem com algum cansaço, e não têm cessado jamais nos seus ofícios. Nem uma só de todas elas porá jamais a outra em aperto. Não sejais incrédulos à palavra do Senhor.

Conclusão

O determinismo universal, inexorável, imutável e irreversível, está bem definido em vários textos bíblicos, especialmente no livro Eclesiastes 1:9 a 11 e 3:15, e esse determinismo está implícito nas essências do ovo cósmico, como uma vasta cadeia de informações entrelaçadas, integradas pelas leis fixas (Jeremias 33:25) que governam o Universo. As informações contidas no ovo cósmico são como sementes, as quais serão convertidas em materializações com características intrínsecas, que se desenvolverão na longa trajetória evolutiva da Geração Cósmica, na qual não haverá quaisquer tipos de intervenções que venham a produzir alterações ou quaisquer novidades nessa ampla trajetória, lembrando o trecho da música “estava escrito nas estrelas”...

Porém, em certo momento da evolução espiritual, no que nos diz respeito, como efeito da Segunda Aliança, (a Graça) passa a ocorrer, progressivamente, a impressão das leis divinas na mente e no coração dos homens, concedendo-lhes e ampliando o discernimento espiritual mais profundo, como uma característica específica do novo nascimento, pois o homem, antes de nascer de novo, está morto espiritualmente. Mas quando a Promessa “... na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei...” (Jeremias 31;31 a 34) (Hebreus 8;8 a 12 e 10;16,17) é cumprida, ocorre, simultaneamente, o nascimento de Cristo e o novo nascimento do homem (Efésios 2:4 a 6), que então passa a viver no Espírito de Deus. O cumprimento da Promessa é a concretização da Nova Aliança, quando então Cristo ressuscita dentre os mortos (que somos nós), nos quais Ele também estava morto. Portanto, a maior e a mais importante de todas as bênçãos para o Ser Humano é o novo nascimento, quando ele é transferido do Ministério de Moisés, da Lei, para o Ministério de Cristo, da Graça. Quando isso acontece, uma profunda mudança passa a se desenvolver no agraciado Cristão, conforme os dons espirituais que lhe forem conferidos. Além disso, o novo nascimento é o “passaporte” para a entrada na “Terra Prometida” (João 3;3 a 5), onde a Lei não entra, como Moisés símbolo da Lei, não entrou. (Deuteronômio 34;1a 6)

João 3:3,5 - Jesus respondeu, e disse-lhe: na verdade, na verdade vos digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Na verdade, na verdade vos digo, que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.

O novo nascimento ocorre, não pelo mérito desses Seres Humanos, mas pela misericórdia de Deus. É o Seu plano, do qual fazemos parte, e desempenharemos o nosso papel, exatamente como está no roteiro do filme, com livre-arbítrio e tudo mais... Glória a Deus!

Os apologistas da racionalidade insistem na procura por argumentos que indiquem a inexistência de Deus, ou a sua desnecessidade, até mesmo procurando erros nas suas obras, na tentativa de desconstruir as ideias de onipotência e onisciência. Além disso, eles ficam confusos, procurando as origens de tudo, inclusive a origem do mal, onde também ficou encalhado o grande Pensador Agostinho. (Ele não leu Isaías 45:7) Os racionalistas não conseguem compreender que na própria Natureza de Deus se encontram todas as circunstâncias do Universo, da mesma forma que o Homem é o universo das suas próprias circunstâncias. A plena compreensão, felizmente, não pode ser transferida pela vontade humana, para que o demônio não seja também esclarecido, (Mateus 13:10 a 23) mas talvez a impetuosidade da razão possa ser suavizada, surgindo o desejo de estudar, imparcialmente, sem fanatismos ou sectarismos, por exemplo, e entre muitos outros, os textos seguintes:

Hebreus 8:11 – Ninguém terá que ensinar ao próximo, nem a seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior.

Mateus 10:26 – Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não venha a ser revelado, nem escondido que não venha a ser conhecido.

Salmos 139:16 – Ainda embrião, teus olhos me viram e tudo estava escrito no teu livro; meus dias estavam marcados antes que chegasse o primeiro.

Jeremias 1:5 – Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta.

Romanos 9:11 a 33 - (,,,) pois os gêmeos ainda não tinham nascido, nem praticado o bem ou o mal, para que o propósito de Deus segundo a eleição permanecesse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama, foi-lhe dito: O mais velho servirá o mais novo. Como está escrito: Amei a Jacó, mas rejeitei a Esaú. Que diremos? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum. Porque ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia e compaixão de quem eu quiser ter compaixão. Assim, isso não depende da vontade nem do esforço de alguém, mas de Deus mostrar misericórdia. Portanto, ele tem misericórdia de quem quer e endurece a quem quer. Então me dirás: Por que Deus se queixa ainda? Pois, quem resiste à sua vontade? Mas quem és tu ó homem, para argumentares com Deus? Por acaso a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou o oleiro não tem poder sobre o barro, para da mesma massa, fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso? E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, prontos para a destruição; para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que de antemão preparou para a glória, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios? Que diremos? Que os gentios, que não buscavam justiça, alcançaram justiça, mas a justiça que vem da fé. Mas Israel, buscando a lei da justiça, não alcançou essa lei. Por quê? Porque não a buscaram pela fé, mas com base nas obras; e tropeçaram na pedra de tropeço. Como está escrito: Eu ponho em Sião uma pedra de tropeço; e uma rocha de ofensa; e quem nela crer não será envergonhado.

Judas 1:6 - Os anjos que não mantiveram seus domínios, mas deixaram sua própria habitação, ele os tem confinado nas trevas em algemas eternas, para o juízo do grande dia.

Eclesiastes 1:9,10,11 e 3:15 – O que foi, isso é o que há de ser, e o que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós. Já não há lembranças das coisas que precederam; e das coisas que hão de ser, também delas não haverá lembrança, nos que hão de vir depois. O que é já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.

Alguns apologistas da Razão, alojados nas Ciências da Natureza, já ensaiam uma rendição ao Espírito, seguindo o exemplo do Cientista Francis Collins, como se observa no texto abaixo, publicado na Revista Super Interessante (fevereiro/2016), na primeira página:

“É Razão ou Intuição? (...) Nos últimos séculos aprendemos a acreditar que o mundo é polarizado, binário: razão ou emoção, ciência ou arte, conhecimento ou crença, esquerda ou direita, certo ou errado. Mas a verdade é muito mais complexa que isso. E tudo que é complexo tem mais de uma dimensão. Cada vez mais os cientistas se dão conta de que os aspectos espirituais, emocionais e intuitivos da vida são fundamentais. E que sem eles, a compreensão do Universo jamais estará completa”.

Como um reforço para as ideias desses cientistas, podemos acrescentar os pensamentos de Albert Einstein e Francis Collins, que os idólatras da razão preferem ignorar.

Albert Einstein assim se expressou, revelando o seu pensamento sobre Deus e sobre a sua própria crença: “Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis do universo – o único caminho é a intuição. A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia. Acredito no Deus de Espinosa, que se revela por Si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pelo destino e pelas ações dos homens. Minha religiosidade consiste em uma humilde admiração pelo espírito infinitamente superior que se revela no pouco que nós, com nossa fraca e transitória compreensão, podemos entender da realidade”.

Na esfera da ciência racional, os cientistas acreditam na intuição espiritual de Albert Einstein, no tocante às suas Teorias da Relatividade Geral e Restrita, mas não acreditam nessa mesma intuição, quando ele diz: “Tudo está determinado, o começo e o fim, por forças sobre as quais não temos controle. É determinado para um inseto, e para uma estrela. Seres humanos, verduras ou poeira cósmica... todos nós dançamos uma música misteriosa, tocada à distância por um músico invisível”, cujas palavras, ele disse numa entrevista publicada em 26 de outubro de 1929 pelo semanal americano The Saturday Evening Post.

“Descobri que há uma harmonia maravilhosa nas verdades complementares da fé e da ciência. O Deus da Bíblia é também o Deus do genoma. Deus pode ser encontrado na Catedral e no Laboratório. Investigando a criação incrível e majestosa de Deus, a ciência pode na verdade ser uma forma de louvor”. (Francis Collins)

Afinal, o Leitor atento, certamente perceberá que Jacó foi eleito para alcançar a plenitude da racionalidade, na evolutiva trajetória da Geração Cósmica do Terceiro Princípio. Mas ele terá que “atravessar o vau do Jaboque, passando a torrente [o seu Mar Vermelho pessoal] com tudo o que lhe pertence e lutar com Deus”, para que o seu nome seja mudado para Israel, e Ele o abençoe. (Gênesis 32:22 a 31) e então ele terá nascido de novo. Aleluia Senhor!

Glória ao PAI, ao FILHO e ao ESPÍRITO SANTO

Citações breves: (fontes)

Bíblia traduzida por João Ferreira de Almeida

Imprensa Bíblica Brasileira – 1953

Bíblia – coedição especial

Editora Maltese e Editora EP – 1962

Bíblia Sagrada – Tradução da CNBB - 2012

Editora Canção Nova

Todos os direitos reservados ao Autor.

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 21/07/2020
Reeditado em 29/10/2020
Código do texto: T7012243
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