MÃES NARCISISTAS - Parte III - O MUNDO DE FANTASIA DA MÃE NARCISISTA
 
 
   O seio familiar é nossa primeira experiência no mundo e a figura materna é central na construção de nossa autoimagem, autoestima e principalmente de nossa personalidade. É por isso que precisamos falar sobre narcisismo materno. Neste ensaio, já tratamos na Parte I sobre a necessidade de falarmos sobre o assunto. Na Parte II, tratamos sobre a construção da personalidade e sobre o transtorno de personalidade narcisista. Nesta seção, damos início ao tema propriamente dito. Como é uma Mãe Narcisista e quais suas fantasias?
   Vamos conhecer agora a Mãe Narcisista e seu reino fantástico da Narcisolândia.
 
 
A MÃE NARCISISTA - O MUNDINHO DO “EU, EU, EU!”
 
   Quando uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista forma uma família, no caso da Mãe Narcisista, toda sua fantasia de superioridade divina será imposta aos seus familiares, que, segundo ela, têm a obrigação em atender as carências emocionais dela. Ela deverá ser o permanente centro gravitacional das atenções. Por ser dominadora, até mesmo o marido precisará ser passivo ante a dinâmica emocional e afetiva que ela impõe ao lar. Aliás, como todo relacionamento com um narcisista é conturbado, o relacionamento de uma Mãe Narcisista com seu marido só poderá ser duradouro se o marido assumir uma postura passiva perante as decisões dela para com os filhos.
   Mães Narcisistas são, em geral, muito fáceis de se identificar. Sua postura corporal é rígida e altiva. Ao se impor diante dos filhos, ela os olhará de cima para baixo e com o nariz empinado, para enfatizar sua majestosa superioridade ante a frágil inferioridade deles. As expressões faciais da Mãe Narcisista dizem tudo sem nada precisar falar. Sua testa franzida e seu olhar congelante dão ordens silenciosas ao filho para que se comporte. Sua boca se contorce e se encolhe para demonstrar seu desconforto e raiva quando se sente ameaçada por não estar sendo o centro das atenções ou por ter sido contrariada. Seu dedo está sempre em riste quando preciso, apontando para o que o filho deve ou não fazer. O tom de voz dela deve sempre se sobressair ao de todos ao redor. Quanto à fala, a construção das frases típicas de uma Mãe Narcisista para com os filhos é própria de qualquer Narcisista e bem fáceis de se identificar: frases centradas no uso do “Eu”, claro, o centro das atenções; no uso de pronomes possessivos, claro, tudo pertence a eles; no uso frequente do modo imperativo, claro, eles devem imperar sobre os outros; no uso de graus superlativos, claro, tudo deve ser exagerado e aumentado; e, por fim, com a convicção em classificar como os outros são, claro, quem mais pode rotular os outros senão um Narcisista. Frases típicas de Mães Narcisistas começam com: “Eu exijo que...”, “Eu que sou...”, “Eu que sei...”, “Eu sempre faço tudo por...”, “Eu sou muito mais que...”, “Você me deve...”, “Você é meu...”, “Essa é a minha...”, “Me obedeça”, “Me respeite”, “Nunca mais me...”, “Não ouse...”, “Você não é...”, “Você não tem moral para...”, “Você vai sim”, “Você não vai mesmo”, “Quem você pensa que é para...?”.
   Na dinâmica familiar, como visto, seus jogos narcisistas impõem ao marido o papel de passivo, cúmplice e guarda-costas das manipulações da esposa. Mas ele é um adulto, portanto, com maturidade psicológica para lidar com essa dinâmica sem que isso interfira em sua personalidade. Quem mais sofre são os filhos, que nascem sem conhecer outra dinâmica familiar a não ser a da mãe. Eles nascem frágeis e suscetíveis ao que lhes será imposto, já que os próprios filhos são para a Mãe Narcisista súditos de seu reino da Fantasia, adoradores da deusa, instrumentos com a serventia de satisfazer suas carências infantis. Ela se sente e se proclama como a Grande Matriarca, a Madre Superiora, a Santa Mãe. Sabendo que os filhos um dia irão crescer e se tornar adultos, ela se torna a verdadeira carcereira da Rapunzel, tirando a liberdade dos filhos e vendendo a imagem de um mundo como um lugar assustador, cheio de perigos, onde eles nunca terão a capacidade de ser independentes, como na letra da música do desenho animado Enrolados, da Disney: “Ouça o que eu digo, é um mundo assustador”, “Você é tão frágil”, “Não vai saber se virar”, “Não se esqueça e obedeça, sua mãe sabe mais!”. Como os filhos começam a vida como crianças, estão ao seu dispor e sem meios de se defender psicologicamente de sua Fantasia egocêntrica, ela se sente livre para ser possessiva, manipuladora, abusadora, autoritária, chantagista e subjugá-los. Conforme chegam à adolescência e à vida adulta, muito estrago já foi feito e a marca fica para a vida toda.
   São várias as características de uma Mãe Narcisista. Vejamos algumas fantasias que a Mãe Narcisista tem para com os filhos.
 
 
A FANTASIA DA EXCLUSIVIDADE: “VOCÊ SÓ TEM UMA MÃE!”
 
   A fantasia de Exclusividade é a característica mais marcante da Mãe Narcisista e certamente uma das mais cruéis, pois envolve o controle total da vida dos filhos. Não seria por menos, já que a Mãe Narcisista se fantasia como a Rainha-Mãe a ser obedecida pelos filhos-súditos, a Deusa-Mãe a ser adorada pelos filhos-servos, a Santa-Mãe a ser beatificada pelos filhos-devotos. Como devotos, todo reconhecimento e agradecimento só podem ser dirigidos a ela e a ninguém mais.
   Extremamente competitivas, egocêntricas, territorialistas e ciumentas, até mesmo o mínimo elogio ou homenagem a outra pessoa que não seja a própria mãe já gera nela desconforto, ataques exagerados de ciúme e cobranças desproporcionais. Há casos de mães que veem o filho dando o primeiro pedaço de bolo de aniversário a outra pessoa que não seja ela mesma e a frase surge: “Quem diria, eu que sou a mãe, eu que gerei, que pari, que amamentei, que criei, depois de tudo que fiz, e agora que é a hora do filho reconhecer isso na frente de todos, ele dá o primeiro pedaço de bolo para outra pessoa!”.
   Na fantasia da Exclusividade, a Mãe Narcisista deve ser a única mãe na vida dos filhos. Projetando sua personalidade insegura e sem autoconfiança, os filhos são proibidos de dar qualquer atenção a outra mãe, principalmente se for uma tia que seja irmã da mãe, portanto, competidora nata pelo amor dos pais que ela sentiu não ter. Para a Mãe Narcisista, dar atenção a outra mãe que não seja ela própria é o mesmo que rejeitá-la e renegá-la como mãe e até mesmo como pessoa; é traí-la, é adorar outras deusas, e isso remete à competitividade infantil pela atenção dos pais que ela achava que merecia e que achou que não lhe deram. Logo essa outra mãe que disputa a atenção dos filhos se torna uma inimiga, uma rival que precisa ser tirada de cena para a Mãe Narcisista voltar a ser a única na vida dos filhos. Ela pode chegar a usar frases como: “Sua tia é perigosa”, “Eu sei que você e sua tia falam de mim pelas costas”, “Sua tia quer colocar você contra mim”, “Eu não tenho problema nenhum com ela, é ela que tem um problema comigo”, “Sua mãe sou eu! Você tem que ficar comigo e não com ela”, “Sua casa é aqui e não lá”, “Você está passando mais tempo com sua tia do que com a própria mãe!”. Isso prejudica os filhos porque eles ouvem desde cedo que seus próprios familiares são pessoas más que querem sequestrá-los da mãe. E isso gera nos filhos um sentimento de culpa e confusão ao ser imposto a eles que o prazer que sentem em estar com outros membros da família é proibido, é um grande pecado.
   A Mãe Narcisista, em casos extremos, se julga até mesmo exclusiva como mulher na vida dos filhos. Ao ter filhos homens, a Mãe Narcisista também pode chegar a ver como rivais as professoras, as amigas, a namorada, a esposa do filho, pois qualquer amor que o filho tenha por alguém só pode ser direcionado exclusivamente à própria mãe. Ela pode chegar a sabotar os relacionamentos do filho e dirá frases como: “Eu não confio nessa sua amiga”, “Ela é louca, falsa, intrometida, mentirosa”, “Ela tem problema”, “Eu sinto que tem algo de ruim nela”, “Ela me olha diferente, eu sinto que ela não gosta de mim”, “Eu não quero essa fulaninha na minha casa”. E se a relação da Mãe Narcisista com alguma mulher da vida do filho é uma relação amigável, é porque ela sente que está no controle total da situação, segura de que a mulher da vida do filho é mais uma peça sob seu controle, uma aliada útil de quem poderá extrair todos os segredos de que precisa.
 
 
A FANTASIA DA SUPERIORIDADE: “ESPELHO, ESPELHO MEU, EXISTE NO UNIVERSO ALGUMA MÃE MELHOR DO QUE EU?”
 
   Outra fantasia marcante é a fantasia de Superioridade, comum a todo Narcisista. Não seria por menos. Considerando-se um ser especial, um deus entre os pobres mortais, o Narcisista se considera superior a tudo e a todos, merecedor de todo o reconhecimento simplesmente por existir no mundo. O Narcisista tem sempre que ser o Sol e todos devem ser meros planetinhas girando ao seu redor, iluminados e atraídos pela gravidade de seu majestoso esplendor. Para um Narcisista todos o invejam, todos queriam ser como ele, ter as coisas que ele tem, a vida que ele tem, os amigos que ele tem, a beleza que ele julga ter, as qualidades excepcionais que ele julga ter. É um megalomaníaco. Mas como isso não corresponde à Realidade, ou seja, ele é só uma pessoa qualquer e ainda com baixa autoestima, a fantasia de Superioridade precisa ser reforçada constantemente para que a Realidade não desmanche seu mundo fantástico e ele reviva a rejeição da infância e sua existência perca o sentido. Ele precisa repetidamente perguntar ao seu espelho idealizado: “Espelho, espelho meu, existe alguém melhor do que eu?”. Sendo assim, para uma Mãe Narcisista, ela exige ser permanentemente e repetidamente adorada, bajulada, consolada, apoiada, requerida, elogiada pelos filhos, não só em expressões genuínas e espontâneas, mas exageradas e sob os termos que ela impõe. Para ela, seus filhos não são indivíduos com ideias próprias, mas devem servir de espelho para ela. A história da Mãe Narcisista para com os filhos é essa: “Filho, filho meu, existe no universo alguma mãe melhor do que eu?”, ao que ela espera que se responda todas as vezes pelo resto da vida: “Não, minha rainha, tu és no universo a melhor mãe de todas!”.
   Como se considera a Grande Matriarca, a Santa Mãe, se utilizará não poucas vezes de argumentos religiosos para ser adulada: “Eu sou sua mãe e você é meu filho, você tem a obrigação de me respeitar”, “A Bíblia manda honrar pai e mãe”, “Você só está nesse mundo porque eu coloquei você nele”, como se a Fantasia de ser adorada pelos filhos fosse uma obrigação sagrada. E isso prejudica muito os filhos que passam a perceber que sua existência tem como única finalidade servir à mãe, e, o pior, que essa obrigação nunca conseguirá ser atendida, pois a necessidade de ser adorada é infinita e insaciável, não importa o quanto eles se esforcem, nunca terão feito o suficiente.
   Outra característica da fantasia de Superioridade é que, como no fundo o Narcisista se sente inferiorizado, a Mãe Narcisista procurar compensar sua imagem de fracasso ao projetar nos filhos um sucesso que ela mesma queria ter realizado e não conseguiu, mas não para ver o filho vencer na vida e sim para que ele seja um mero troféu a ser exibido e trazer orgulho somente a ela mesma. É comum que ela faça os trabalhos escolares dos filhos, e as maquetes da escola devem ser as mais esplendorosas de todas, para que a cada boa nota que os filhos recebam ela saiba que a nota é dela. Foi ela que fez. Isso é prejudicial aos filhos porque qualquer sucesso que eles obtenham na vida a Mãe Narcisista lhes tira, lhes rouba, tomando para si os louros do sucesso: “Você é assim porque eu que eduquei”, “Se não fosse por mim...”, “Esse é o meu filho”, “Você é o orgulho da mamãe”, “Todos têm inveja dos filhos que eu tenho”, “Todos admiram a mãe que eu sou”. Isso faz com que a criança se sinta diminuída, indigna, pois nunca é ela que conquista algo, é sempre a mãe, e tudo o que faz, o faz para fazer a mãe orgulhosa e feliz, nunca o faz para sua própria realização, nunca descobre seu próprio valor. Sendo assim, a relação de mãe e filho é uma relação de superioridade versus inferioridade até mesmo quando um filho é elogiado, porque ele só o é de forma a ser colocado em seu devido lugar, um mero troféu a ser exibido na prateleira. Ao mesmo tempo, se a criança fracassa, aí sim ela fracassou por conta própria e seu fracasso será exibido para todos como um castigo em praça pública pelo filho não ter dado a ela o orgulho que ela tanto queria, por ter causado um problema, uma vergonha para ela, o que torna o filho duplamente diminuído: “Ah, essa não foi a educação que eu te dei”, “Como pôde? Depois de tudo que eu fiz por você...”, “Eu sabia que isso ia acontecer”, “Amigas, vejam como ele fez tudo errado”, “Olhem o que ele fez dessa vez”, “Ai, que vergonha! Você nem parece meu filho”, “Você fez isso de propósito só para me sacanear”, “Você não sabe fazer nada direito”, “Só podia ter sido você mesmo”.
   Na vida adulta dos filhos, a Mãe Narcisista irá desmerecer as conquistas próprias deles, já que eles tiveram sucesso sem a ajuda dela, portanto, cometeram um pecado mortal. Ela reagirá com inveja e rancor, ativará seu sarcasmo e ironia típicos de todo Narcisista e dirá coisas do tipo: “Você não fez mais que sua obrigação”, “Esse emprego não é grande coisa”, “Seu salário não é tão bom assim”, “Essa faculdade não vai te levar a nada”, “Você só teve sucesso porque o desafio foi fácil”, “Claro que você venceu na vida, pois foi graças a tudo que eu te dei”.
   Uma relação assim, de inferioridade e dependência, leva o filho a um dilema crucial ao final da infância: reconhecer que é um mero instrumento sob o controle da mãe e decidir então buscar um desligamento desta relação para conhecer seus próprios méritos, o que o levará a uma vida em conflito permanente com a mãe; ou atender às expectativas fantasiosas da mãe e criar ele mesmo seu próprio mundinho de Fantasia onde ele é perfeito, superior aos outros e também merecedor de adoração, o que faz desse filho uma extensão do narcisismo da mãe, portanto, um filho que se torna ele mesmo Narcisista, assumindo como uma sombra todas as características narcisistas de sua mãe. E esse é o destino de muitos filhos de Mãe Narcisista: ao espelho da mãe, seguem a mesma trilha de viver em um mundo de Fantasia, montando eles uma filial bizarra da Narcisolândia da mãe.
 
 
A FANTASIA DA AUTORIDADE: “ME OBEDEÇAM!”
 
   Se o Narcisista se sente superior, sente-se também na autoridade nata de dizer o que as outras pessoas são e devem ser. Para o Narcisista, as pessoas não são o que são, elas são o que ele diz que elas são. Afinal, quem sabe mais quem é de verdade, a própria pessoa inferior a ele ou o Narcisista superior a ela?
   Mães Narcisistas se sentem na autoridade não só de mandar nos filhos, de se sentirem donas dos filhos, mas também na autoridade de dizer quem eles são e quem devem ser. Na mente dela, ela sabe mais sobre o filho do que ele próprio. O lar vira uma ditadura. Ela tem frases como: “Você é assim, sim”, “Eu sei o que você está pensando!”, “Eu sei muito bem o que você quer fazer!”, “Você gosta de comer isso? Não? Gosta sim! Cala a boca e come!”, “Como assim não gostou dessa roupa? Ficou ótima em você. Vai usar ela sim!”, “Isso é o que você pensa! Você não é nada disso”.
   A Mãe Narcisista deve ter o total e absoluto controle da vida dos filhos, decidindo o que eles devem vestir, que programas eles devem ou não assistir, que músicas devem ouvir, com quem eles devem conversar, que amigos devem ou não ter, com quem devem estar, e a que horas, e por quanto tempo: “Eu sou a sua mãe, você é o meu filho! Meu! Meu! Então me obedeça!”, “Nunca mais na sua vida ouse me contrariar!”, “Essa é a minha casa, a minha vida, quem decide as coisas aqui sou eu”, “Nunca mais fale assim comigo”, “Eu exijo respeito!”, “Vocês estão proibidos de...”. O filho sente que não tem vida própria, sufocado pela atmosfera tóxica da própria casa. Existem casos de filhos de Mães Narcisistas que passaram a infância e a adolescência com alguma proibição de comer algo ou de vestir algo, e, quando adultos, ao fazerem pela primeira vez o que antes era proibido, ao invés de se sentirem aliviados, sentem-se culpados pela desobediência, como se a Mãe Narcisista fosse um ser onipresente e onisciente sempre pronta para desaprová-los. A Mãe Narcisista também sente que deve escolher inclusive o futuro dos filhos, se devem ou com quem devem ou não namorar, se devem ou não escolher essa ou aquela profissão. Enfim, qualquer escolha que o filho faça que não seja a escolha que a mãe já tenha decidido por ele é considerado traição, afronta, rebeldia, ingratidão, um desafio a sua soberana autoridade. Durante a infância e adolescência, os filhos se sentem confusos em ter que escolher se vivem uma vida plena sob a culpa de fazer a mãe infeliz ou se vivem para fazer a mãe feliz ao custo de não terem uma vida plena.
   Mas como uma Mãe Narcisista cria este ambiente de superioridade versus inferioridade? Que táticas ela usa para manipular os filhos para que eles permaneçam prisioneiros e submissos no reino fantástico da Narcisolândia? É o que veremos na seção a seguir.
 
   Este ensaio foi dividido em seis seções.
   Na Parte I, falamos sobre a necessidade de se discutir sobre o narcisismo materno.
   Na Parte II, falamos sobre a construção da personalidade, os conflitos com a realidade e o transtorno de personalidade narcisista.
   Na Parte III, falamos sobre a Mãe Narcisista e suas fantasias.
   Na Parte IV, falaremos sobre a Mãe Narcisista e suas táticas de manipulação.
   Na Parte V, falaremos sobre como a Mãe Narcisista atribui a seus filhos papeis diferentes.
   E na Parte VI, falaremos sobre algumas vias de convívio com a Mãe Narcisista.
   Este é um assunto muito sério. O seio familiar é nossa primeira experiência no mundo. É no seio familiar que aprendemos valores, construímos nosso caráter, mas, principalmente, construímos nossa autoestima, nossa autoimagem e nossa personalidade que nos acompanhará pelo resto da vida em nossa relação com o próprio ser em si e em nossas relações sociais. Conhecermos a nós mesmos e sobre a construção de nossa personalidade, conhecer sobre a imagem que nossos pais fizeram de nós quando éramos indefesos e como isso afetou nossas vidas, reconhecer os abusos sofridos e compreendê-los, conhecer a própria força e o próprio valor para sermos pessoas melhores a cada dia, mais maduras, sábias e plenas é o verdadeiro sentido da vida.
 
 
PARA MAIORES INFORMAÇÕES
 
   Por ser um ensaio, esta reflexão sobre narcisismo materno não tem a menor pretensão de fazer acusações levianas sobre o papel da mulher, da mãe ou apontar qual mãe é ou não narcisista, nem a menor pretensão de ser um estudo clínico ou psicanalítico. Ao contrário, a presente reflexão traz tão somente uma mera introdução informal ao tema com a finalidade de suscitar seu aprofundamento a quem tiver interesse.
   Portanto, para maiores informações e maior aprofundamento ao tema, ao fim de cada seção deixamos links de sites e canais de vídeo para enriquecer seu conhecimento sobre o assunto sob o olhar profissional de especialistas e doutores. Boa pesquisa!

Portal “Manuais MSD”
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E-book “Prisioneiras do Espelho: Um guia de liberdade pessoal para filhas de mães narcisistas”, de Michele Engelke
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Vídeo “Carta ao Narcisista”
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Blog “Filhas de Mães Narcisistas”
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Blog “Verdade dita”
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Site “Psicologias do Brasil”
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Canal “Como superar Mães Narcisistas”
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Canal “Dra Cássia Rodrigues”
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Canal “Saúde Consciente”
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Canal “Sabedoria Emocional”
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Canal “Papo com Anahy D'Amico”
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Canal “Sobre a Vida”
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Canal “Taryana Rocha”
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