PESSOAS QUE RECLAMAM DA VIDA E EU!

Existem pessoas que nunca estão satisfeitas com a vida. Estão sempre reclamando e exigindo da vida. Isso é falta de simplicidade e humildade. O que elas estão dando para a vida? Elas têm tudo: saúde física, casa bonita, trabalho, família, amigos.

Osho diz que muitas pessoas dizem que estão sofrendo para que possam receber atenção, porque a felicidade recebe pouca atenção. Se você se declara feliz, poucas pessoas se alegram com a sua alegria, mas, se você está sofrendo, se você diz que está sofrendo, você recebe a solidariedade de muitos.

Conheço um casal que tem tudo, até uma boa aparência, mas vive no inferno. Eu, Domingos Ivan Barbosa, porém, sou feio para o mundo, mais de quarenta mulheres me rejeitaram, mas eu me sinto o homem mais feliz do mundo.

Eu, Domingos Ivan Barbosa, vivo no Céu, no Paraíso, no Reino de Deus, na Terra Pura de Buda. A vida é bela! Nada me falta. E eu não digo isso como autossugestão, não é pensamento positivo. Eu rejeito essas coisas chamadas otimismo e pessimismo. É a minha realidade. Eu não fujo da vida. Nem os monges budistas mais felizes são mais felizes do que eu.

Olhe para o mundo: veja as doenças; as brigas; as drogas; os conflitos; as lutas; as guerras; as traições; os roubos e furtos; a luta por poder, riqueza, luxo, fama, sucesso, aplauso, elogio; fome e desemprego; pessoas sem moradia. Quanto mais você compreende a vida, mais você ama a vida e mais feliz você é.

Na minha infância e adolescência, eu ia ao mato procurar pequi, bacuri, fava para gado bovino (para vender), carvão; ia caçar o jumento para buscar água distante: se não achasse logo o jumento, tinha que voltar para casa, para ir buscar água no ombro. Na minha infância e adolescência, eu ia buscar banana, laranja e tangerina distante (de jumento), para revender onde morávamos. Na minha infância e adolescência, quando não tinha professor onde eu morava, eu ia estudar distante (ia a pé). Na minha infância e adolescência, eu não tinha celular, computador, televisão, geladeira, armário, guarda-roupa. A casa era de taipa e coberta de palha.

Sou profundamente grato ao meu Criador por ter nascido feio para o mundo ("o mais feio"), pois essa feiura ajudou a afastar pessoas falsas de mim e ajudou a me salvar da tolice, da ilusão, ajudou a me livrar dos manipuladores e interesseiros. Sou profundamente grato ao meu Criador por ser objeto de preconceito desde a infância: lembro-me de que, quando eu tinha nove anos de idade, mais ou menos, alguém disse a meu pai sobre mim: "esse aí não vai casar nunca, pois ele é muito feio". Ainda me lembro do que meu velho pai (meu querido pai) disse como resposta. Que homem meu pai foi! Muito obrigado, meu velho pai!

Eu não me vitimizo. Eu sou o construtor de mim mesmo. Eu sou o responsável por mim mesmo. Muito obrigado ao "I Ching: o livro das mutações"! Muito obrigado ao Tao Te Ching e Lao-Tsé! Muito obrigado a Chuang Tzu, Buda, Sócrates, Epicuro, Jesus, Epicteto, Marco Aurélio (o imperador-filósofo), Sêneca, Boécio, John Stuart Mill, Krishnamurti, Osho, Thich Nhat Hanh! Muito obrigado ao Taoismo, ao Budismo, ao Estoicismo! Muito obrigado ao Livro de Mirdad, de Mikhail Naimy! Muito obrigado à Filosofia! Muito obrigado ao Ser que me criou e me acompanha!

Eu não vou desperdiçar esta vida! Eu saboreio cada momento desta vida! A vida é bela e gostosa! Eu tenho a melhor vida que eu poderia e posso ter! A minha vida melhora todos os dias.

Pastos Bons/MA, 29 de novembro de 2021.

Domingos Ivan Barbosa

Domingos Ivan Barbosa
Enviado por Domingos Ivan Barbosa em 29/11/2021
Código do texto: T7396083
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