Reatividade & Permeabilidade
Todos reagimos, com intensidade e forma de explosão diferenciada, mas reagimos! Basta alguém dar-nos um susto. Se for num dia em que está tudo bem, ou noutro que nem tanto, as reações podem ser um pouco diferentes, mas terão sempre identificação com a personalidade de cada um.
O que é importante dessa reatividade numa relação a dois ou em grupo? A meu ver é o pós explosão que tem que ser lido, por todos, e clarificado:
O que derivou na explosão?
Todos estão cientes da sua participação e responsabilidade?
Tudo foi colocado para fora? Há algo a se dizer a respeito da forma como foi colocado?
Tudo aquilo servirá num caminhar para a frente ou será avaliada a continuidade?
Foi resolvido ou arrastarão questões não, ou mal, resolvidas?
Uma explosão pode ser positiva se o pós explosão enriqueceu a todos. Quão raro isso é?
Diferentes níveis de profundidade na comunicação inevitavelmente vão derivar em reatividade, explosões. Medi-los antes de ver desenhados problemas é produtivo. Discutir intenções, visões, estágios de vida... discutir, discutir, discutir, transparenciar, clarificar. Esforço por solidificar antes de mais nada a amizade, o querer bem. Construir pontes sólidas de confiança e respeito para que a comunicação flua, se aprofunde. Naturalmente fugindo da constante luta insana pela razão e caminhando calma e tranquila para um entendimento construtivo e crescente.
Comunicação bem estabelecida podemos medir a permeabilidade e ver criada a tão desejada compatibilidade. Ou não... O fundamento de uma relação deveria ser o construir de novos horizontes, alarga-los. Juntos. Trocas. Equilíbrio e permeabilidade caminhando de mãos juntas.
Sonho? Utopia? Premissa! Embarcar em relacionamentos sem foco conjunto no crescimento, baseado numa comunicação fluida, prazerosa... equilibrada com permeabilidade saudável quanto madura, é cultivar sofrimento. É cansar um espírito cada vez mais descrente. É perder vida.
Vamos dar as mãos. Crescer, evoluir! Vamos ganhar vida! Vamos sonhar acordados...
Vamos! Somos capazes!
Se não alcançarmos a tal felicidade pelo menos será edificante tentar.
Premissa! Disto não abro mão. Nunca mais!