✍️ ƵƟȠA ÐƟ ẸSƤÍɌÍṪO

📌 Introdução - "Intermediária entre os 3 egos: O id, ego e superego. O id são os impulsos primitivos, as necessidades primitivas e a paixão incivilizada com que nascemos. O superego é a parte "moral" da mente que internaliza e incorpora os valores parentais e sociais. O ego é o mediador entre os dois que tenta equilibrar os impulsos primitivos e a moralidade socializada." Filtrando as informações que passarão de um nível ao outro.

Estive rodeada de pessoas, vivia rodeado de pessoas o tempo todo, fui julgada por pessoas que viviam a própria sombra, pessoas que não compreendiam, o meu eu, e fui massacrada, psicologicamente pelo meu eu. Procurava compreender incessantemente o pensamento humano, contudo não encontrei. Então partir, partir em busca da razão para isolar-me de mentes perigosas e traiçoeiras. Estive em aguas profundas, naveguei em lugares desconhecidos lutei contra as trevas e cheguei em terra firme, e abracei a mim mesmo.

Esta luta é somente minha por isso eu sabia; estou só. Constantemente buscamos no consciente resposta que não temos e buscamos muitas vezes e não encontramos o que não são suas e nem as minhas, e de quem são? Assim são as mentes daqueles que vivem aprisionados, no seu consciente ou consciência, pessoas que vivem aprisionados no seu próprio consciente, pessoas que vivem a vida alheia, e esquecem-se.

Pessoas que não compreendem o não querem compreender que somos livres, livres para viver os seus sonhos, os seus objetivos, as suas lutas, frustrações, perdas, ilusões, fraquezas, fantasias e o que a imaginação quiser. Tenho pena de quem vive controlando os meus passos, as minhas decisões, pena porque não conhece o valor de ser independente ousado e, porque não atrevido? Ser cauteloso e desprovido para que possa provir e assim dizendo, pena por não ter coragem de se aceitar como é.

Tirar proveito do que é bom e o que não é descartar, há muitas formas de vida e de pessoas. Desde cedo aprendi que devemos crer em nós, e partirmos para o que acreditamos, e quando estamos convictos nos atiramos no colo da convicção por encontrarmos o que acreditamos a vitória, sucesso, satisfação e então descobrimos que as noites não dormidas, alimentação descontrolada, por assim dizer fora de hora, as escolhas, as discórdias, os conflitos e desentendimentos tudo isto valeu muito a pena, e ainda sim, descobrir que posso ser o que eu quiser, mesmo que pra isso tenho que adiar “o casamento”, as viagens, a constituição de uma família e tudo que for importante para atingir o objetivo, valeu a pena.

Contudo, esteja certo que é preciso lutar, lutar muito sem descanso, sem vaidade, sem conforto e o mais importante, saiba que você está só, porque aqueles que te rodeiam, estão torcendo contra a sua chegada. Mais nada disto importa, quando sabe o que quer, suas decisões são responsabilidade sua e de mais ninguém, se você se identifica com este personagem, então já sabe: tem que conviver consigo mesmo, e na maioria das vezes só.

No entanto, não desanime, coragem é uma virtude, para muitos uma característica comum entre os vitoriosos, esta pessoa que vos escreve, teve que fazer muitas escolhas, entre elas: deixar a família. É aqui, que entra o sacrifício — meus irmãos ainda pequenos e indefesos, a nossa mãe uma mulher sofrida e amarga, frustrada com os sonhos, escolheu viver isolada do mundo. As crianças tiveram que aprender cedo a sobreviver, eu porem ainda menina, somei e cultivei meus, ideias, larguei a vida de boia-fria por uma que eu acreditava ser melhor, cheguei em Minas Gerais cheia de sonhos e objetivos, numa escola determinei os meus passos: primeiro encontrar o meu pai.

📌 Mas esta é uma história para o próximo capítulo.

Continuando, assim o fiz com louvor, o próximo objetivo, terminar os estudos porque na ocasião minha mãe não me deu escolha, como filha mais velha tinha que ajudar em casa. Muito bem! no meio do processo de estudos coloquei mais um objetivo, trabalhar e ser independente de pai, apesar de contente estar por encontra-lo, ele não estava preparado para mim, e foi assim que vim parar em São Paulo, trabalhando e estudando, dividia as despesas da casa com a família do meu tio irmão da minha mãe.

Quando criança sonhava em ser famosa e conhecer muitos artistas, e o destino levou-me a este caminho, ainda em São Paulo, trabalhava na rua imperatriz Leopoldina, numa loja da Versati, lá conheci o artista Sérgio Malandro conhecido como Serginho, ele convidou-me para assistir o seu programa “o programa do Serginho” na TV gazeta em São Paulo. Imagina que eu não ia? era a oportunidade falando comigo, não sabia o que me esperava, mas para uma garota de 17 anos, era a oportunidade perfeita.

De vendedora a artista, no entanto, não pude largar a função de vendedora para viver somente com o que eu recebia como dançarina no programa do Sérgio Malandro. Então eu tinha as duas funções, vendedora e dançarina. Na ocasião não me julgava bonita, muito pelo contrário, eu era uma garota com sonho de ser artista, mesmo que eu não achasse em mim beleza alguma, porém, havia descoberto que para os sonhos nada é impossível, veja outro exemplo: a de escrever um livro, quem diria, aqui estou-lhe escrevendo. Pois bem! logo descobri que ser famosa não necessariamente precisa ser bela, e nem inteligente desde que você não saia com o diretor; o famoso teste do sofá. Neste momento você está imaginando que eu fiz o teste, hummmmm, uma pitada de suspense e imaginação não mata ninguém.

📌 Continuando a história.

A minha mente está bloqueada hoje, mesmo assim vou tentar, tem sido assim todas as vezes que penso em escrever, para mim, é muito difícil colocar no papel os meus pensamentos, uma coisa leva-me a outra e não consigo andar em linha reta com as palavras, elas sufocam-me, é um milhão de palavras ao mesmo tempo, brigando por um espaço. E fico tentando administrar e elas tentando administrar-se, e nesse impasse eu procuro colocar para fora o que há anos tenho tentado, expressar-me e a expressão nem sempre facilita a comunicação seja ela expressa ou não, e nesse vai e vem, eu procuro escrever sempre que tenho vontade, mas ela é passageira, pois tenho as palavras como relapso fico a pensar conseguirei terminar o que propus a fazer com tanto esmero? ou devo desistir porque não me sinto à vontade com as palavras e comigo mesma? Então senhora mente o que faço eu, para desenvolver a escrita e passar para os meus amigos leitores, o que, como e quando estou sentindo? no fundo, uma voz fraca responde-me deixa pra lá porque você está fazendo isto? você não sabe o que está fazendo, isto é coisa para gente grande, olhe para você, você acha-se capaz de escrever um livro? hummm? pense bem! como tantas outras coisas você vai se machucar, pois, tem tentado ser uma produtora executiva de sucesso e não tem conseguido, assim como cantora, modelo fotográfica, apresentadora de varejo, diretora de imagem, operadora de câmera também não, então pra que insistir tanto em ser alguém? o melhor mesmo é desistir, e levar uma vida tranquila sem ambição e simples.

Já pensou em plantar feijão, mandioca e melancia? isso é o que você sabe fazer de melhor, para com isso, deixa de bobeira. Então uma voz estridente diz-me, hei !!! o que pensa que está fazendo? nos últimos 17 anos, traçamos uma guerra com o tempo para receber o mais sonhado troféu da luta contra a desistência, desilusão, fracasso, desanimo, e vencemos todas elas, com coragem, garra, perseverança, lutamos sem cessar quando você cansava eu lutava, e quando eu cansava você lutava já se esqueceu? sobrevivemos porque cuidamos uma da outra e agora você vai dar ouvido a esta derrotada? não senhora, somos à sombra do que um dia fomos e seremos ainda que somos para toda vida. A nossa alma é guerreira, e somos a vitória, cada amanhecer lutamos para sobreviver novos desafios, lutamos com gosto porque acreditamos nos sonhos de sermos o que queremos ser, chegamos, até aqui e daqui continuaremos porque pra nós o céu é o limite.

Só um instante porque estou exaurida por de mais, tenho ouvido você ao mesmo tempo, e não consigo pensar, deixe-me buscar o conforto daquele que sabe e nada mente. O coração diz-me não pare porque o caminho é estreito, mas a glória está no fim, corra como uma criança assustada e não olhe para trás que é pra não desistir, veja o nada e o tudo a sua frente, acredite em você, pois o prémio maior é o orgulho de si mesmo e nada no mundo vai tirar-te o prazer de sentir o gozo da luta e das batalhas que você venceu. Não espere aplausos, ou tapinha nas costas e não se vanglorie porque você não é a primeira e nem a última a levantar o troféu, muitos vão dizer: você está perdendo o seu tempo, mas acredite aquele que vê o tombo não sabe quantas pingas você teve que tomar para encarar o gigante.

📌 E a história continua porque o coração decidiu, e é o coração que sigo.

Considero esta historia um rio, que por pedras desvia e faz curvas até chegar ao mar no qual é o seu destino, desta forma segue a vida por estrada cheia de curvas até chegar ao objetivo final, sigo desviando caminho mais segue em frente, aonde quero chegar? ando a procurar porque não me encontro em nenhum lugar, quero tudo, quero nada, tudo sei e nada sei, penso, respiro e suspiro, vou ao meu encontro todo o dia a cada dia, desço na estação mais não tem ninguém a esperar-me. Então decido vou embora do país, quem sabe la encontro o meu lugar, mais primeiro tenho que abrir mão de muitas coisas, coisas nas quais devo arrepender-me ou não, acredito que sacrifícios pedem sacrifícios, é como a vida e a morte, para viver é preciso morrer e para morrer é preciso viver, é como na guerra para conquistar a paz e na maioria das vezes o respeito.

Terminei o noivado, deixei pra trás dois irmãos e pessoas que convivi durante 9 anos, uma pequena empresa, que muito lutei para manter, amigos que conquistei durante a minha jornada, pessoas queridas, outras nem tanto, nem sei como cheguei a isso, aconteceu tão rápido que e quando abrir os olhos já tinha acontecido, fiz muita gente chorar, mas ninguém sofre mais do que eu, espero um dia descobrir que tudo o que fiz, não tenha sido em nome da minha felicidade porque não quero descobrir que minhas alegrias têm feito alguém chorar, que a minha felicidade não dependa do sofrimento de alguém.

Por mais doloroso que seja quero sofrer todas as dores do mundo mas não quero que ninguém sofra por mim. E foi pensando nisso que decidi, não posso mais viver assim, com dúvidas, insegura, me perguntando o tempo todo se era o que eu queria no momento, quando, na verdade o meu coração queria outra coisa, queria voar, redescobrir, e descobrir se possível for, não acho certo agir com o seu companheiro de forma inserta nas suas intenções, penso que a melhor maneira de saber se é o momento certo para casamento, família, filhos, obrigações conjugais se realmente estiver certa que quer pra si e para ele.

Do contrário, não faça nada que possa se envergonhar depois, para mim a melhor saída foi o término, e cultivar amizade porque com certeza ele ficou ferido, mesmo não sendo sua intenção. Logo faça o que tiver que fazer mas seja honesta e sincera primeiro contigo depois com ele, faça isto e descobrirá que ágil certo para com todos, não se iluda quanto ao fato dele entender ou aceitar porque não vai, e se você o ama, mesmo que seja como amiga, tenha paciência, seja tolerante, seja seu travesseiro, aprenda ouvir, e lembre-se, não é fácil para quem ama assistir a sua partida. E quando partir esteja certo de que certamente o sentimento alheio não é um parque de diversões, não faça o que você não gostaria que fizesse com você, ✍️✍️✍️✍️✍️

VOLTAREI EM BREVE COM MAIS UM CAPÍTULO......

CostaLopes
Enviado por CostaLopes em 29/03/2022
Reeditado em 30/03/2022
Código do texto: T7483821
Classificação de conteúdo: seguro
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