Amelia Eahart

Ensaio - Amelia Earhart

Amélia Luz – Pirapetinga – MG.

O objetivo principal deste trabalho é o de mostrar em forma sucinta a aventura da aviadora Amelia Earhart pioneira norte-americana na aviação dos Estados Unidos. Foi a primeira piloto do sexo feminino a pilotar sozinha pelo oceano Atlântico recebendo a condecoração “The Distinguished Flying Cross” por ter conseguido aventurar-se em tantos feitos. Destaco também o seu valor como defensora dos direitos da mulher.

Amelia Mary Earhart nasceu em Atchinson, Kansas, no dia 24 de julho de 1897 na casa do seu avô materno, o ex-juiz federal Alfred Otis. Sempre revolucionária quanto aos hábitos familiares sempre mostrou comportamento diferenciado não aceitando as regras impostas na sua educação.

Desde a infância apreciava alturas quando menina “Meeley”, seu apelido, propunha-se a descer numa improvisada montanha russa, numa rampa, com o auxílio de uma tábua, seu brinquedo predileto. Além das suas precoces aventuras tinha grande interesse pela leitura. Falecendo a sua avó materna começou a ter uma vida complicada. Seu pai alcoólatra e a impossibilidade de sua mãe herdar o que lhes eram importantes para o sustento.

Matriculada no Hyde Park High Scholl – Chicago, onde por pouco tempo ficou por inadaptação. Transferiu-se para a Pensilvânia estudando no Ogontz Scholl não concluindo o curso. Pela Cruz Vermelha fez treinamento de enfermagem, em Ontário, Canadá para alistar-se como auxiliar no tratamento dos soldados feridos na Primeira Guerra Mundial.

Foi em Long Beach, com a professora Anita, em 1921 que Amelia Earhart teve a sua primeira decolagem alcançando 14.000 pés de altitude, sendo a 16° mulher a conseguir licença de voo pela (FAI) Fédération Aéronautique Internacionale.

Mudando-se para Boston fez parte da Associação Nacional de Aeronáutica sendo considerada pelo jornal “Boston Globe” uma dos melhores pilotos da América do Norte.

George Putnam, editor novaiorquino preparou uma viagem em torno do Oceano Atlântico para que a piloto fosse a primeira mulher a realizar tal ousadia, mesmo como passageira, o que a desgostou. Queria pilotar sozinha o que conseguiu em 1932.

Bem antes da I Guerra Mundial atravessar o Atlântico sem escalas era uma meta quase impossível dos aeronautas e projetistas de aviões. Foi em 1919 que Raymond Orteig, de Nova York, ofereceu um prêmio de US$25.000 a quem fizesse a façanha de voar sem escalas de Nova York a Paris. Muitos aviadores americanos e franceses motivados pelo prêmio e fama tentaram sem sucesso a atingir esse ideal. Vence a prova Charles Lindbergh. Nos anos seguintes muitos voos foram realizados e Amelia Earhart, em junho de 1928, juntamente com dois outros pilotos realiza o proposto.

Somente quatro anos mais tarde a aviadora atravessa sozinha o Atlântico num feito espantoso para a época uma vez que as mulheres eram reprimidas destinadas ao lar e aos filhos enlaçadas por muitos preconceitos.

Earhart lança-se à grande aventura quando em 1935 empreende um voo sozinha não concretizando a experiência. Determinada tenta novamente em 1937 partindo da Costa Rica passando pela América do Sul e África, de onde partiu até a Austrália. Embora tivesse voado 22.000 milhas (35.000Km) realiza o seu último voo em 2 de julho de 1937. Seu corpo e vestígios do avião não foram encontrados em tantos anos de buscas com equipes especializadas com 66 aviões e 9 navios.

Conclusão.

Encerra-se assim, de forma trágica, a história da lendária aviadora estadunidense que voou pelas páginas da sua vida como estrela única a desempenhar esse sonho humano que atingiu tamanha proporção por se tratar de uma mulher em busca da sua liberdade entre nuvens indo bem mais longe do que imaginava a menina “Meeley” brincando de ser pássaro.

Fonte de pesquisa: Dilma Frazão.

In: Amelia Earhart - Aviadora norte-americana.

Filme de Mira Nair: Amelia – Um amor sem limites. Uma vida sem medo. (2004)

Fox Searchlight Pictures e Avalon Pictures.

Amélia Luz
Enviado por Amélia Luz em 28/09/2022
Código do texto: T7616569
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