18 de Agosto de 1888

"Problemas", Enquanto a morte não vem, Não quero ouvir nenhuma narrativa

Sabendo Eu que não sou permanente, Não sei se sigo em frente

Talvez clamarei aos Deuses que as vezes nem acredito, Tanto duvidei

Mas, Se precisar subir ao Palco, Subirei

E não é pelo modismo, Sou Démodé

Saudade Toda de Atena, Saudade Inteira

Linda de Lança e Escudo, Furou meu Olho Direito, Ainda sou Louco por Ela

Fez de Sumaré uma Grécia Antiga, Hoje vejo "Ágoras" por toda Cidade, Até deixei de lado minha Crise Existencial

E nessa Metafísica boba, Toda noite Eu te abraço e te beijo mesmo ao longe, Clamo por Você

Repito por tantas vezes teu Santo Nome, E aí acabo caindo no Senso Comum

Lembro bem do seus Seios e do seu Bumbum, Seus Cabelos...

Teu Cheiro e o teu Calor

Lembro bem dos seus Olhos, Lembro sim do teu Amor.

(HISTÓRIAS de um LIVRO que vem)

Paulo Poba
Enviado por Paulo Poba em 18/08/2023
Reeditado em 18/08/2023
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