Johnny vai para a guerra II

As nuvens

se desfazem

Com o vento forte, vindo de algum lugar

Junto com a fumaça dos carros

Que passam indo p, algum lugar

Ou ate mesmo só indo em frente

Todos perdidos na vida

Todos com muitas duvidas e poucas certezas

Dizem que a única certeza da vida é a morte

Mas quando lhe dirão este poder

E não ah relógios em seus pulsos, nem braços, nem pernas

Para contar o tempo que nos resta

Os homens teimam em fazer guerras

Dentre cruzes e armas

Poderosos jogam xadrez com a vida alheia

Johnny vai para a guerra

Protegido pela igreja.

Mas quando voltou aos pedaços

Se sentiu desamparado e largado num canto escuro

Sentir novamente a brisa suave de uma tarde qualquer

Andar pelas ruas lotadas de carros cinzas

Olhar para o rosto daqueles que tanto amo

Sentir seu calor, num abraço qualquer

Hoje já é pedir muito

Apenas consigo sentir uma mão amável em meu peito

Enquanto, meu corpo inteiro grita:

Morte porque me esqueceste

Me liberte, da carne e deixe eu voar por ai

Como um passado livre

E quando a ultima luz do corredor se apagar

Saiba que estarei aqui.

Gritando:

Morte porque me esqueceste

Porque me abandonaste

Devaneios Errantes
Enviado por Devaneios Errantes em 16/11/2023
Reeditado em 16/11/2023
Código do texto: T7933288
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.