Dia 11 – O bem supremo

Segundo Sêneca, o prazer não se iguala à virtude, embora possa fazer parte, e o prazer não é um bem como o bem supremo, o prazer pode estar inserido nele, como algo agradável.

O bem supremo é o bem atingível por aquele que controla suas emoções e não se deixa abater de forma drástica por aquilo que não está em seu poder ser transformado, logo, coisas que acontecem na vida e que não podem ser resolvidas pela pessoa em si, não devem ser motivo de desesperança ou dor insuportável.

Você pode ser, ou estar a caminho de ser, livre se conseguir diferenciar as coisas que estão ao seu alcance e que tu podes mudar com tua ação frente àquelas que tu não tens poder e aceita-las de forma não culposa.

Procurar o bem supremo é abandonar, de certa forma, a esperança, a dor, o medo ou qualquer coisa que ameace a alcança-lo.

A realidade pode ser vivida sem que a vida seja uma loteria.