Velhos Pensamentos

As estrutura do conhecimento cientifico, filosófico e religioso se desenvolveram nas relações de um "todo" conflitando com um universo, "tudo", conhecido ou não.

As característica e as possibilidades do homem para determinar uma certa "confiança exata", a potencialidade intelectual e espiritual do homem, levam ao homem a superar as característica e as possibilidades do próprio homem.

As característica desde sempre foram constitutivas deste homem que se pretende superar o além do homem. Seria principalmente a ausência ou a possibilidade de encarar a existência e a vida, sem as próteses, sem os consolos, que o homem carece para poder suportar a própria existência.

A história de nossa cultura, a história da invenção desses consolos e a história da invenção das perspectivas de sentidos, que permitem que continuemos a viver aquilo que é constitutivo do homem, tal como conhecemos da história da nossa cultura, em especial, da religião e da moral.

Do meu modo de ver, é uma denegação de duas experiências fundamentais: a experiência do tempo e da finitude, e, a experiência da morte.

Para que possamos sobreviver, inventaram outras tantas modalidades de rejeitar a experiência do fluxo do tempo, por conseguinte, a vivencia da nossa finitude e a vivencia da morte. E aí é que inventaram além ultra-mundos, perspectiva de vida eterna, sentidos absolutos para a existência, finais escatológicos dos tempos, etc, etc, etc... Sem isso, o homem não suportaria viver.

Ultrapassar o homem o próprio homem, creio que significaria aceitar a possibilidade de viver de maneira radical a finitude e a morte. Sem a necessidade de quaisquer consolos e assumir uma possibilidade que a existência não tem uma justificação.

Foram colocadas "verdades" em nossas cabeças.

Então, quando criança e na fase adolescência, recebemos passivamente tais verdades.

Chegando a fase adulta, devemos colocar essas verdades em dúvidas, usando o raciocínio para testar ou assumir os princípios ou as verdades como nossas.

Das verdades que apenas aceitamos e não revimos, chega a maturidade faltando fazer uma requalificação dessas verdades em nosso consciente.

Em todo o tempo, necessário seria jogar algumas cascas de banana para ver se não escorregamos.

Para ver o que se encontra de contra nossos princípios.

O certo é que precisaríamos colocar em duvida se nossos princípios são nossos mesmo ou se fomos apenas induzidos a aceitar tais princípios admitindo como nossos.

As pessoas raramente analisam as conseqüências. Simplesmente aceitam tudo. Será que isso é bom para a raça como um todo? Será que não precisamos de um pouco de rebeldia a esse "velho" pensamento ao invés de estarmos assim, conformistas?

Todo avanço foi uma rebeldia. Rebeldia não significa ser do contra, significa Fazer as coisas em que se acredita, e não fazê-las ou aceitá-las simplesmente por que alguém com título de alguma "autoridade" disse ou escreveu para assim fazer e aceitar.

Com certeza, para tal rebeldia do esclarecimento, chegaremos a cinco clássicas formas fundamentais de tomadas de pensamento ou raciocínio: duvidar, opinar, saber, crer e imaginar.

A forma Saber seria então a confiada afirmação daquilo que se tomou como verdadeiro, que se provou e se realizou. O que se provou e se realizou seria uma comunhão de posse do verdadeiro.

A forma Crer se daria por aquilo que se ouve e participa do conhecimento que se tem passado como sendo verdadeiro. Com isso se indica uma chance que se abre daquilo que crê e que é digno de fé, a chance de ver o que com os próprios olhos jamais poderia.

Assim, aparece a forma Imaginar, que se valoriza com base daquilo que se formula e que não é preciso.

Para a forma Duvidar torna-se difícil tranqüilizar-se com o que a formas Crer e Imaginar se firmam (teorias ou simplesmente imaginação - fantasias) e sempre anseia pelo Saber do que essas formas se firmam, do que não se provou e tomou como verdadeiro.

Neste ponto aparece a forma Opinar. Seja em tom de duvida, questionamento, afirmação, cordialidade, crítica, polêmica, otimismo ou pessimismo.

O ambiente muda o comportamento. Todo organismo deve fazer tudo para sobreviver da melhor maneira possível, e a maneira pela qual um ser humano sobrevive é usando sua mente para o benefício da sociedade como um todo.

Cada individuo É livre para deixar se aprisionar aos conceitos, teorias, magias, formas conspiratórias e formas modeladoras. O desenvolvimento humano (interior-exterior), desde que o homem é homem, o "mundo" foi, É e será seduzido pelo falso brilho das camuflagens. Enfim, cada individuo é livre para crer, encarar e aceitar aquilo que melhor satisfaça a sua existência.

Naturalmente para a curiosidade do porque das coisas e das teorias, levará o homem a dinamitar algumas pesadas pedras disfarçadas de aparências que cobrem a realidade.