Proposta alternativa à linguagem binária dos computadores

Marcos Barbosa

Os computadores atuais foram construídos com base na linguagem binária e isto prova que o inventor desta linguagem computacional seguiu os preceitos da crença na dualidade do universo.

sim/não, carregado/descarregado, ausente/presente, ser/não ser, LIGADO/DESLIGADO etc.

Acontece que o universo não é binário. As possibilidades de linguagem do universo são infinitas.

Se considerarmos apenas os números aritméticos por nós utilizados no sistema decimal, poderíamos construir uma linguagem que escaparia dos limites dos dois bits elevados à oitava potência, que propicia apenas 256 combinações.

Imaginem um +0 (Zero positivo) seguido de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, completando os dez dígitos positivos.

Fisico-quânticamente, este 0 (zero) é um centro de atração dos valores que gravitam com força centrípeta à sua volta.

Agora imaginem o -0 (Zero negativo) seguido de -1, -2, -3, -4, -5, -6, -7, -8 e -9, completando os dez dígitos negativos.

Fisico-quânticamente, este zero negativo é o centro de repulsão dos valores que gravitam com força centrífuga à sua volta.

Ora, se o Zero representa a potência ou força que exerce para atrair ou repelir, então ele não pode jamais ser desconsiderado.

Para calcular o número de combinações possíveis, podemos enunciar a seguinte fórmula: 9 elevado à nona potência +1.

Neste caso específico, o resultado não começa de 9 x 1= 9 , mas de 0, porque o Zero é importante: 0, 9, 81, 729, 6561, 59.049, 531.441, 4.782.969, 43.046.721, 387.420.489 +1.

Este 1 é o Zero que contêm tudo dentro dele, é o Zero positivo, zero que atrai, por isso é indispensável que ele faça parte do número de combinações possíveis.

O mesmo raciocínio matemático deverá ser aplicado para encontrar o número de combinações negativas, partindo do -0 , Zero negativo, que repele, chegando a 387.420.489 +1 negativo, que representa o Zero negativo.

Para se construir esta linguagem a ser utilizada pelo computador do futuro é preciso quebrar o paradigma da dualidade que trabalha com o número 1 (ligado) e o número 0 (desligado), e adotar 9 freqüências diferentes, mais uma distinta para representar o Zero. Serão nove freqüências positivas e nove freqüências negativas, com seus respectivos Zeros, partindo de um ponto X, o ZERO ABSOLUTO.

Somando as combinações possíveis, partindo do Zero positivo e Zero negativo, encontraremos o número de 774.840.978 combinações +2, incluindo as duas freqüências distintas que não podem ser esquecidas.

Certamente, com esta concepção de linguagem para computador, poderiam ser resolvidas as questões levantadas pela física quântica.

Muitas destas questões ainda não foram resolvidas porque a base de cálculo esbarra numa concepção dual do universo, além de não respeitarem o número Zero.

A representação do número Zero pode ser exemplificada com a imagem de uma sala vazia.

Se temos uma sala vazia, ela representa o Zero, mas a sala existe e forma uma representação.

Se colocarmos uma mesa dentro da sala, forma-se a combinação 0 +1.

Se trabalharmos com estas duas imagens elevadas à oitava potência, por exemplo, teremos nesta combinação a imagem da sala com 256 objetos dentro dela, portanto, 257 combinações, porque tem que ser incluída a imagem do sistema que contêm as combinações.