Entrevista feita com o poeta cabo-friense Fabio Emecê.

Nome: Fábio de Souza Batista: (Fabio Emecê).

Cidade de origem: Cabo Frio-RJ.

Data de nascimento: 28/07/1981.

Cidade em que reside e representa no meio literário: Cabo Frio-RJ e redondezas.

1-Como você começou a gostar de poesia?

Não tenho uma data precisa, mas sempre gostei do jogo de rimar, sempre achei interessante o efeito sonoro, com o tempo descobri que a poesia poderia ter o efeito sonoro, mas a idéia é fundamental. Aí já era.

2-Quem incentivou você?

Não sei se tive um incentivo específico, só se foi na escola e eu nem percebi.

3-Que tipo de poesia você mais gosta e prefere fazer?

Não tenho um gosto específico, mas gosto de escrever sobre sexo, mulheres, amor e militância política!

4-Qual o seu estilo de fazer poesia, ou seja, qual o modo em que você faz a poesia?

Não tenho um estilo específico, ou não consigo me especificar. Mas disseram que eu estilo nonsense, outros me chamaram de romântico. E eu só escrevo.

5-O que representa ser poeta para você?

Representa dizer o que quer na hora que bem entender. Representa autonomia.

6-O que representa a poesia para você?

Palavras encadeadas com o desejo que acabar com a mesmice do mundo e propor uma transformação.

7-Quais os grandes ícones da poesia brasileira e mundial, que agrada mais você?

Eu gosto do Augusto dos Anjos, Baudelaire, Fernando Pessoa e Manuel Bandeira. Sinto que preciso me aprofundar mais na poesia pós-moderna para citar mais nomes.

8-Você já participou de recitais de poesia? Se participou cite alguns de grande importância?

Já sim. O Sarau Periférico realizado no bairro Jardim Esperança foi importante,pois está dando um pontapé inicial num projeto de transformar aquele bairro em pólo cultural. Em breve isso irá acontecer, pode contar.

9-Qual a sua visão sobre a cultura de Cabo Frio e redondezas, principalmente no campo da literatura?

A literatura funciona com escritores e leitores praticando seus atos. E para que isso aconteça eficientemente, alguém precisa estimular. Temos o poder público para fazer isso, mas ele se omiti, ignora, sei lá. Talvez com artistas dispostos a mudar esse quadro, o estimulo se torna eficiente e a literatura seja tão importante quanto o carnaval é para os governantes daqui.

10-Você já publicou algum livro? Se já, cite o nome dele e o ano em que foi publicado?

Ainda não. Em breve!

11-Você já fez algum projeto ou participou de algum em referência a poesia?

Poesia especificamente ainda não.

12-Qual a poesia sua em que você mais possui afeição?

Pergunta difícil, mas tem uma eu gosto que se chama “Enfeite”, que fala sobre a maquiagem no rosto feminino e a submissão do homem em ter que aceitar esse capricho feminino.

*Entrevista feita por Rodrigo Octavio Pereira de Andrade. (Rodrigo Poeta)

Rodrigo Poeta
Enviado por Rodrigo Poeta em 03/01/2009
Código do texto: T1365126
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