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annabailune
                                         
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(Comentários antigos, a textos já excluídos) 
        
                                    A Casa Morta

Ana, como você consegue? Tanta emoção em tão poucas linhas?  Tanta humanidade em tão apertado espaço para o seu florescimento?  Tanto capricho estilístico que nos desarma?  Como, Ana?
  

 

                    A Cidade Cor-de-rosa (crônica)

Bem narrado. Captando a simpatia das coisas simples e perenes enquanto vivermos. Linguagem despojada, sem frescuras ou dificuldades propositais --- enfim, seu estilo. 
Uma crônica sentimental, de declarado amor. Tudo tão cotidiano quão encantado, flutuante, neblínico, nevante, poético. Sobretudo, tudo. Você escolheu as melhores palavras, as que mais nos apaixonam e encantecem. 
Emoções maduras e flexibilidade no estilo, adaptando-o à docilidade da história.

 

 
                             A Encruzilhada (crônica)

Delicadeza de ações e reações.  Conflitos de consciência. Princípios de ética bem aplicados, graças à educação dada e a vigilância carinhosa da mãe.  Sentimo-nos bem com o final.
 

               
                                     A Saudade

Palavras trançadas em rede irresistível de magníficos significados. Poema estruturado sobre comparações e metáforas, algumas bastante originais, vale dizer, lindas.
Cicatriz, ranhura, corpo estranho, vírus, mergulho, rede definem sua saudade, esse sentimento imortal.


 
 
                                   Antítese

Quando e como você se narra, nos narra também. Daí a atração imbatível do seu texto, enxuto e coerente, confessional e patético, singelo e polifônico, luzente e sinfônico. Você, ao comentar de céus e hades, luz e trevas, elevação e contrição, pecado e pureza, oração e blasfêmia, nos leva a assumir sua condição de ser humano, humano, humano. Somos você, ao lê-la. 

 
 
         
                Aperta minha mão, tio!

Sensibilidade, talento, objetividade narrativa na linguagem e nos fatos expostos.
 
          
 
                              Após a Tempestade 

Você trouxe a Tempestade para o meio da Literatura, invertendo as naturezas, opondo-as, narrando bem tudo. Simplicidade, anjura, respeito e concisão. Efeitos de luz final, em nossas mentes.  
Comentários adequados, pertinentes, percucientes, com exceção daqueles rasgadores de seda já clássicos no democrático espaço virtual.  Que nos enternecem igualmente.

 
 
  
                                     Boa Noite 

Bela maldição!
Poema de incansáveis leituras, "do coração ao papel", como (mais ou menos) você escreveu em outro texto. 
Ilude-se quem pensar que essa viagem-desabafo se instalou no papel como veio, sem passar pelos sabores e dissabores da pesquisa linguística, a dúvida entre dois vocábulos, a frustração do termo impossível, inachável, o cansaço feliz. 
O resultado estético é aí fruto de ânsias e labores estilísticos, traduzidos raivosamente e tristemente e maviosamente do espírito, flor imaterial, ao plano visível da folha/tela, instância e raiz em terra. 
O ódio foi sua herança. Você o administra bem, com veludal carinho, para que chegue até nós leitores como prêmio, e não como castigo; como metamorfose azul, e não medusa horrenda. Consegue, e peço orgulhar-se disto, em comparação a miríades e miríades de autores.

  
  
 
                                       Caminhada
Sim, só uma vez li este. Por ora. Mágico.   Baile dos bailes frásicos. Há nele fragmentos de para sempre. Boa descrição do primeiro encontro. Passos-fantasmas: simbólicos passos-saudade, imorredoura evocação.
 
 
    
"por saber que nunca mais": perfeito fim de frase e pensamento; disse-se tudo. Presença que era ausência: isto, isto!! 
 
      “
Uma única e breve vez.  Seus tesouros.”  E passos, passos... Texto-reverência. 
 
          Há TALVEZ algumas falhas estilísticas e COM CERTEZA semi-infinitos acertos, majestosas belezas. 

No pedestal da saudade cabem todos os buquês de evocações. A solidão da ausência martiriza corações, se encolhe nas almas, baila docemente nas mentes enamoradas.
 

 
 
                            Chantagem (crônica)

Crônica atraente, estilo enxuto, limpo, colorido, vivaz. Peça curta e suficiente. A chantagem é um "bullying" brabo, indecoroso, patife.
 

 
 
                    Chegaram os dias de chuva

Texto equilibrado entre narração e descrição, deixando pouco espaço para digressões de caráter íntimo - aí presentes sim, porém na justa medida do bom-gosto.
Uma elocução graciosa, simbólica, aconchegante. Graça lírica.

 

 
                       #Comentando comentários#

Reli seu texto, que versa sobre um comportamento-padrão deste site tão famoso e rico de talentos (100.000 recantistas!). 
Tudo faz sentido, é como funcionam as coisas. Da reunião de tantas idiossincrasias, espera-se mesmo manifestações de pensamento bem díspares - opulência intelectual.
Encare tudo como "faz parte".
 

             
 
                                        Deus

Impressiona seu arsenal lírico. Angustiam seus temas (catalisam-nos). Você viola tratados e fronteiras e traz suas guerras até nós, pacíficos e acomodados seres.  
Texto soberbo, pungente, dignificante...
 

  
 
                             Enquanto eu tive você

Eis alguns senões do texto:
1 - há repetição, no primeiro parágrafo, de "Uma amizade que cresceu com o tempo".
2 - Há duplicidade de tratamento (tu/você).
3 - Sugiro trocar o título por outro mais expressivo.
4 - Sugiro apagar o trecho de "Você" a "falta" (6º parágrafo), trecho desnecessário e redundante, pois suas ideias já se acham bem expressas em parágrafos anteriores.
5 - "Eu trocava-lhe" é "Eu lhe trocava".
6 – “Um dia, essa dor imensa que estou sentindo há de passar." Sugiro deletar o "que estou sentindo".
7 - Sugiro corrigir a repetição de "dor" (sete ocorrências!).
 
Ana: para você e tantos leitores fascinados, esse é um texto completo, inalterável, consumado. Para mim, a emoção é ainda maior, por motivos pessoais e irreveláveis. Para mim, crítico simples, farejador de talentos e grandes textos, ele parece quase suficiente como texto, como expressão final de um(a) artista, no que toca à perfeição formal.
 
Aonde quero chegar? Nem eu mesmo sei.  Mas prossigo: um texto realmente literário precisa possuir uma premissa básica, essencial: provocar de imediato, já em sua primeira leitura, a catarse - e seu texto a provoca. Confirmada essa premissa, vem outra: a sua forma, a sua poda, os seus acréscimos (acréscimos aqui não são o caso). 
Continue lapidando-o, e ele em breve se firmará como antológico.
 
Ana: a sua fama já se consolidou, atraindo luzes e trevas, censuras e louvores, invejas e queridices, expressos através dos comentários... Portanto, perdoe minha intromissão desagradável.
É claro que seu texto é meramente evocativo, um desabafo, um grito inesperado, uma surpresa chamante, um diamante da alma.
 
Minhas observações apenas a alertam sobre o potencial literário nele oculto, implícito; diamante possível brilhante. Esse, Ana, o meu trabalho desviante: "exigir" que o talento apareça e cresça. Talento de quem o possui, claro. 
 

 
 
                                   Escritores

Para usar um lugar-comum:
"Maduro, reflexivo esse seu texto. Parabéns!"
 Você é irremediavelmente escritora, Ana. Estou lendo você toda esta manhã de domingo ensolarado em Cabo Frio, ignorando os calçadões e as praias lindamente cheias de simpáticos turistas encantados. Seus títulos atraem, prendem, forçam a leitura.
(...)
Perante tão racionais argumentos, estou pensando seriamente em continuar lendo-a, sim; comentar seus escritos, porém nunca mais. De qualquer forma, a falha é minha: falo demais diante de um texto, quando o ideal, o esperado é elogiar, aplaudir, louvar - no seu caso, elogios e louvores merecidos.
Pois é, não sei. Quem sou eu, de onde vim, para onde vou, com que direito e saberes tento interferir, influenciar, sugerir mudanças nos textos alheios?
Basta. Vou mudar. Adeus.

 

 

                                      Eu-lírico 

A falta de ritmo em alguns versos (mormente os finais) se compensa pelas imagens verbais maciças, a imaginação desbravadora. 
Sei que eu disse pouco, talvez nada, em termos críticos.

  

 
                                Folha em Branco 

Não achei grande coisa.  Deixasse a folha em branco mesmo, Ana.
Serei eu no entanto injusto, além de grosseiro, se não elogiar comentários como os de Guilhermino, Patrícia de Castro e Wilson Amaral (principalmente o dele). 
A sinceridade mora, se abriga sob as palavras dos comentaristas, arautos do seu real valor.




                         Mãe e Filha à Janela (conto)
Este conto mostra o tamanho da sua literatura. O que lhe falta para ser grande? Apenas uma editora, que publique, divulgue e distribua seus livros competentemente. Até quando você vai se acomodar, Ana? O Brasil precisa do consolo, da pureza da sua arte. Vamos agir logo?
Ora, enganos críticos se tornaram mais comuns do que se imagina; parece-me entretanto que este é um conto para sempre: magistral, clássico, abundante de envolvente paz.
 

 
 
                                       Maldição

Você mesclou a intertextualidade não só de Drummond, mas de Luís de Camões (Sôbolos Rios e o soneto abaixo). Maestria é pouco. Você passeia, vagueia, guia-nos na dimensão do Indefinível.
Eis o texto camônico/canônico:  
         O dia em que nasci moura e pereça, 
         Não o queira jamais o tempo dar;
         Não torne mais ao Mundo, e, se tornar, 
         Eclipse nesse passo o Sol padeça. 
 
         A luz lhe falte, O Sol se [lhe] escureça, 
         Mostre o Mundo sinais de se acabar, 
         Nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar, 
         A mãe ao próprio filho não conheça.       
 
         As pessoas pasmadas, de ignorantes,
         As lágrimas no rosto, a cor perdida, 
         Cuidem que o mundo já se destruiu. 
 
         Ó gente temerosa, não te espantes, 
         Que este dia deitou ao Mundo a vida       
         Mais desgraçada que jamais se viu! 
 
        Fonte:
www.astormentas.com.br

 
 
                                  Manhã
(crônica)
                                 
 "O último cão"
Ponha-me na fila dos grandes cachorros que se comprazem com a sua presença aqui no Recanto. Mal entro no site, farejo sua escrivaninha, reviro as latas repletas de seus escritos, uivo para as luas de letras, pouco lato mas a amo e leio muito - como escritora de tão superiores dotes. 
 
                                    
@@@ 

Sua crônica contém erros de português e irritâncias estilísticas, sim, no plano da forma; todavia celebra, no plano de conteúdo, a Vida, o Amor, a Natureza, a gratidão por Tudo... Prece quase epifânica, talento à vista, candura anunciada.       
Comentários alheios de encantadora neblina ante límpidos raios. 
Mas não se iluda com minhas meigas palavras: seu texto é melhorável, sem dúvida.

 
 
 
                             Mate este dragão! 

Também eu tenho um inimigo - interno, sutil, bruto, previsível mas dissimulado, que preciso vigiar sempre, pois cresce inesperadamente: a falta de humildade.  Esse ser hostil me faz errar tanto, tanto...
 
 
 
                         Meu Último Abraço (crônica)

Pela quarta vez, leio esta crônica. O encantamento continua. Eloquência sensata, calculada, polida. Sem derramamentos teatrais, com um sentimento contrito de despedida...
 
 

                                 Monólogo

Texto surpreendente, original, falando das dores, humildes e purificadoras. Faltam ainda muitas melhorias, porém, até ganhar um vitral em sua catedral clássica.
Subexistem nele lugares e ideias comuns, que só releituras e podas impiedosas expulsarão para sempre. O título é um achado! A Dor fala como verdadeira mensageira dos deuses, emissária dos reis, conselheira sensível aos fados.
Há no texto um excesso de verbos ser e estar. "Quando eu tiver ido, tenha certeza: você terá se transformado (...)" - 'tenha' piedade, Ana, Aníssima: três verbos ter!

 

 
                                      Mulher

Eis mais um poema da experiência, da maturidade, da ponderação, das justas medidas.  Versos fortes,  alguns toscos ainda. A maioria, todavia, torrente. Docilidade. Amargura.
Vivência. Aceitação --- e paz final.

 
 

                                Noite de Natal 

Tudo em nós é saudade, nostalgia feliz... Idem quanto aos natais: mergulham-nos nos tempos idos, e deles emergimos completos de cativantes lembranças.      
                      
Enviado por Jô do Recanto das Letras em 01/07/2009
Reeditado em 10/11/2012
Código do texto: T1676299
Classificação de conteúdo: seguro