Entrevista ao jornal "Niksapimas" do Rio de Janeiro 


     E de repente a poesia vira espetáculo no corre-corre dos grandes centros urbanos. No Rio, toma conta das praças, bares, casas noturnas, metrô, praias e até mesmo do afamado Teatro Alaska.
      Neles, poetas assumem não só os papéis das folhas que escrevem, mas também o de atores encenando seus próprios sentimentos, para ver se conseguem chamar atenção da turma do rush. Até mesmo um olhar de soslaio já serve.
Mas segundo o poeta e antropólogo Douglas Carrara, havia um freio nos passos das pessoas diante do "Varal de Poesias ao Sabor do Vento", no mezanino da estação Cinelândia do Metrô, durante este mês. Douglas e Jania Cordeiro foram os responsáveis pela mostra aliada à Banca Nacional de Literatura Independente, consagrada junto com o próprio Varal, em frente à Câmara dos Vereadores da cidade.
    Mas segundo o poeta e antropólogo Douglas Carrara, havia um freio nos passos das pessoas diante do "Varal de Poesias ao Sabor do Vento", no mezanino da estação Cinelândia do Metrô, durante este mês. Douglas e Jania Cordeiro foram os responsáveis pela mostra aliada à Banca Nacional de Literatura Independente, consagrada junto com o próprio Varal, em frente à Câmara dos Vereadores da cidade.
    "As pessoas no Metrô são muito indiferentes e pouco solidárias entre si, mas têm algumas que copiam o Varal todo". A afirmação de Douglas faz com ele se empolgue ao ponto de anunciar para breve a edição de tais obras em folheto com o nome do Varal. Elas já foram publicadas a critério de cada autor e versam sobre os anos 80. 
    - "Eu me especializei em fazer este tipo de trabalho nas praças", diz Douglas, que promete ir para a estação Central do Brasil.