Qual a importância dessas coisas em sua vida?
Fazer uma invasão interna em mim é difícil; mais fácil, muito mais fácil, é falar dos outros; olhar nosso umbigo é complicadíssimo. Não gostamos do que vemos, do que ouvimos, do presenciamos em nós. Às vezes, mais do que orgulho ferido, vaidade ofendida, é dor por sabermos imperfeitos, egoístas, medrosos, e tantos outros defeitos difíceis de corrigir .
Quando a Sílvia Regina Costa Lima me convidou através de um texto que comentou, fiquei pensando no que dizer, no que eu veria de mim mesmo nessa autopesquisa. Sim, uma autopesquisa, de mim mesmo para eu mesma saber como sou, o que penso de verdade, sem rodeios e... Estou aqui a dizer o que penso, o que sinto pelas pessoas que me cercam, que darão a vida por mim sem pestanejar um micro de segundo. Eu o que lhe dou em troca? A vida é uma troca, uma troca de amor, de sinceridade, de afetos, de harmonia.
Então aceitei responder estas questões com toda a honestidade olhando bem dentro de mim: Qual a importância dessas coisas, elementos, em sua vida?
1. Deus?
Deus é o Ser supremo, dono da minha vida, da vida do que amo. Respeito e admiro esse Criador inteligente, ordeiro, caprichoso, justo, bondoso, onipresente, onisciente. Sem ELE nada seria, não iria a lugar algum. Não teria nada. Não teria ninguém...Então lhe devo toda a importância e reverência pela VIDA, minha e dos meus, da humanidade, da sociedade em que vivo.
2. Família?
Quem vive sem família? Até os animais têm a sua. Os insetos, as formigas, os micro- organismos, em fim a família é importante para mim também. Ela é a base para meu aperfeiçoamento moral, psicológico, espiritual. Nela encontro os elementos necessários para aprender a tolerância, a solidariedade, o altruísmo, a bondade, a afabilidade, compartilhamento, preconceito, discriminação, da diversidade. Da inclusão do AMOR . A família é a grande escola moral, psicológica e espiritual que freqüento. Acredito que em muitos dos itens estudados fui aluna mediana e indisciplinada ainda e várias vezes reprovada no quesito tolerância principalmente. Os grandes desafios sociais começam na família. Sendo assim, a convivência familiar é por demais importante e deve ser valorizada ao extremo. E a valorizo cada segundo da minha existência.
3. Das derrotas?
São tantas as derrotas... São tantas que devo confessar, que às vezes me revolto... São revoltas pessoais, íntimas. Considero que são momentos de fragilidade, de aprendizado muito doído, que é o momento de olhar pra mim, que sou a causa e a consequência de tudo que fiz e, é aí que bate o desânimo, a angústia. As derrotas me mostram o que ainda não aprendi a fazer, ou, que o fiz de forma equivocada. É Sempre o momento de recomeçar, de levantar- me e prosseguir desanimada ou não.
4. Amigos...
Os Amigos têm uma importância especialíssima na minha vida. São poucos mas são de mais de quarenta anos. São meus leais escudeiros, enfrentaram cargas pesadas, souberam e me ajudaram a carregar meus pesos, minhas dores, minhas revoltas, minhas mágoas. Foram ouvintes, são ouvintes. Também os ouço, também com eles colaboro. Há uma reciprocidade, uma confiabilidade gostosa. Amigos são os irmãos que escolhi, que me seguem mesmo estando longe.
5. Conquistas?
O que penso das conquistas? São os momentos de alegria, de felicidade, de paz em família... São os netos que chegam através dos filhos amados, dos genros, das noras...São conquistas do amor que venceu as agruras do dia a dia, da dificuldade da vivência em conjunto, que aprendeu a respeitar-se, a solidarizar-se, que aprendeu a esperar com paciência (às vezes não). As conquistas da alegria de vencer o choro, a fraqueza, a raiva de certos momentos. Conquistei um pouco de mim nesses anos de vida. As conquistas são minhas vitórias sobra a inveja e a pior das drogas: a raiva.
6 Conhecimento?
O CONHECIMENTO tem sua importância porque abre caminhos. O conhecimento de si mesmo abre horizontes de paz, abre caminhos para aparar as arestas da individualidade, do ser interior. O conhecimento de si mesmo é um mandamento do próprio Jesus:conhece-te a ti mesmo. Para conseguir qualquer outro conhecimento é preciso conhecer-se. Saber os limites. O conhecimento traz segurança. Os livros foram e é fonte de conhecimento, de compartilhamento, de experiências. O conhecimento é troca, e divisão, é multiplicação de saberes, é soma e oportunidade...
7. O trabalho...
O trabalho é fonte de vida. Sem trabalho não viveria. O corpo trabalha sem parar, a natureza toda trabalha. Gostaria de só trabalhar no que gosto de fazer, mas nem sempre é assim. Nas vinte e quatro horas do dia, acredito que só duas faço o que gosto: ler e escrever. Os outros trabalhos são obrigações a cumprir e procuro cumprir da melhor maneira possível.
8. Compartilhe seu gosto pessoal com o próximo:
a. Filmes . O primeiro filme que assisti, não foi num cinema grande, bonito. Foi no clube da Rhodia, numa quarta-feira, grátis. Era adolescente, lá pelos quatorze anos: IMITAÇÃO DA VIDA; fala do amor de mãe, do preconceito racial, do vale tudo pra ter uma carreira. Chorei de soluçar.
DOUTOR JIVAGO – o nó na garganta demorou a desatar. Eu era já mocinha.
O HOMEM DE TRÊS METROS – o primeiro filme que assisti com meu marido. Quantas lembranças, quantas...emoções!
B. livros: todos os livros que li eu gostei. Mas... O GUARDADOR DE MEMÓRIAS...O SEMEADOR DE IDEIAS, MEMÓRIAS DO LIVRO são os mais recentes que li e adorei. São excelentes.
b. My Wai com qualquer cantor especialmente com Il Divo; Ave Maria, com a Nana Mouskouri e com ela muitas outras canções, todas as de Chopin; e Ray Connif... Para dançar...e tantos e tantos. Enio Morriconi, Dulce Pontes, (canção do mar) . São muitas que eu adoro ouvir e cantar... Também não posso esquecer as músicas populares, regionais da Inezita Barroso – Lampião de gás
c. Uma frase: “Mostra-me um homem cem por cento satisfeitos e eu te mostrarei um fracassado.” (Thomas Alva Edison – 1847 – 1931)
Deixo aqui o convite para participar a todos que por ventura lerem esse texto. Será uma oportunidade pra gente se conhecer e se fazer conhecer cada vez melhor.
Fazer uma invasão interna em mim é difícil; mais fácil, muito mais fácil, é falar dos outros; olhar nosso umbigo é complicadíssimo. Não gostamos do que vemos, do que ouvimos, do presenciamos em nós. Às vezes, mais do que orgulho ferido, vaidade ofendida, é dor por sabermos imperfeitos, egoístas, medrosos, e tantos outros defeitos difíceis de corrigir .
Quando a Sílvia Regina Costa Lima me convidou através de um texto que comentou, fiquei pensando no que dizer, no que eu veria de mim mesmo nessa autopesquisa. Sim, uma autopesquisa, de mim mesmo para eu mesma saber como sou, o que penso de verdade, sem rodeios e... Estou aqui a dizer o que penso, o que sinto pelas pessoas que me cercam, que darão a vida por mim sem pestanejar um micro de segundo. Eu o que lhe dou em troca? A vida é uma troca, uma troca de amor, de sinceridade, de afetos, de harmonia.
Então aceitei responder estas questões com toda a honestidade olhando bem dentro de mim: Qual a importância dessas coisas, elementos, em sua vida?
1. Deus?
Deus é o Ser supremo, dono da minha vida, da vida do que amo. Respeito e admiro esse Criador inteligente, ordeiro, caprichoso, justo, bondoso, onipresente, onisciente. Sem ELE nada seria, não iria a lugar algum. Não teria nada. Não teria ninguém...Então lhe devo toda a importância e reverência pela VIDA, minha e dos meus, da humanidade, da sociedade em que vivo.
2. Família?
Quem vive sem família? Até os animais têm a sua. Os insetos, as formigas, os micro- organismos, em fim a família é importante para mim também. Ela é a base para meu aperfeiçoamento moral, psicológico, espiritual. Nela encontro os elementos necessários para aprender a tolerância, a solidariedade, o altruísmo, a bondade, a afabilidade, compartilhamento, preconceito, discriminação, da diversidade. Da inclusão do AMOR . A família é a grande escola moral, psicológica e espiritual que freqüento. Acredito que em muitos dos itens estudados fui aluna mediana e indisciplinada ainda e várias vezes reprovada no quesito tolerância principalmente. Os grandes desafios sociais começam na família. Sendo assim, a convivência familiar é por demais importante e deve ser valorizada ao extremo. E a valorizo cada segundo da minha existência.
3. Das derrotas?
São tantas as derrotas... São tantas que devo confessar, que às vezes me revolto... São revoltas pessoais, íntimas. Considero que são momentos de fragilidade, de aprendizado muito doído, que é o momento de olhar pra mim, que sou a causa e a consequência de tudo que fiz e, é aí que bate o desânimo, a angústia. As derrotas me mostram o que ainda não aprendi a fazer, ou, que o fiz de forma equivocada. É Sempre o momento de recomeçar, de levantar- me e prosseguir desanimada ou não.
4. Amigos...
Os Amigos têm uma importância especialíssima na minha vida. São poucos mas são de mais de quarenta anos. São meus leais escudeiros, enfrentaram cargas pesadas, souberam e me ajudaram a carregar meus pesos, minhas dores, minhas revoltas, minhas mágoas. Foram ouvintes, são ouvintes. Também os ouço, também com eles colaboro. Há uma reciprocidade, uma confiabilidade gostosa. Amigos são os irmãos que escolhi, que me seguem mesmo estando longe.
5. Conquistas?
O que penso das conquistas? São os momentos de alegria, de felicidade, de paz em família... São os netos que chegam através dos filhos amados, dos genros, das noras...São conquistas do amor que venceu as agruras do dia a dia, da dificuldade da vivência em conjunto, que aprendeu a respeitar-se, a solidarizar-se, que aprendeu a esperar com paciência (às vezes não). As conquistas da alegria de vencer o choro, a fraqueza, a raiva de certos momentos. Conquistei um pouco de mim nesses anos de vida. As conquistas são minhas vitórias sobra a inveja e a pior das drogas: a raiva.
6 Conhecimento?
O CONHECIMENTO tem sua importância porque abre caminhos. O conhecimento de si mesmo abre horizontes de paz, abre caminhos para aparar as arestas da individualidade, do ser interior. O conhecimento de si mesmo é um mandamento do próprio Jesus:conhece-te a ti mesmo. Para conseguir qualquer outro conhecimento é preciso conhecer-se. Saber os limites. O conhecimento traz segurança. Os livros foram e é fonte de conhecimento, de compartilhamento, de experiências. O conhecimento é troca, e divisão, é multiplicação de saberes, é soma e oportunidade...
7. O trabalho...
O trabalho é fonte de vida. Sem trabalho não viveria. O corpo trabalha sem parar, a natureza toda trabalha. Gostaria de só trabalhar no que gosto de fazer, mas nem sempre é assim. Nas vinte e quatro horas do dia, acredito que só duas faço o que gosto: ler e escrever. Os outros trabalhos são obrigações a cumprir e procuro cumprir da melhor maneira possível.
8. Compartilhe seu gosto pessoal com o próximo:
a. Filmes . O primeiro filme que assisti, não foi num cinema grande, bonito. Foi no clube da Rhodia, numa quarta-feira, grátis. Era adolescente, lá pelos quatorze anos: IMITAÇÃO DA VIDA; fala do amor de mãe, do preconceito racial, do vale tudo pra ter uma carreira. Chorei de soluçar.
DOUTOR JIVAGO – o nó na garganta demorou a desatar. Eu era já mocinha.
O HOMEM DE TRÊS METROS – o primeiro filme que assisti com meu marido. Quantas lembranças, quantas...emoções!
B. livros: todos os livros que li eu gostei. Mas... O GUARDADOR DE MEMÓRIAS...O SEMEADOR DE IDEIAS, MEMÓRIAS DO LIVRO são os mais recentes que li e adorei. São excelentes.
b. My Wai com qualquer cantor especialmente com Il Divo; Ave Maria, com a Nana Mouskouri e com ela muitas outras canções, todas as de Chopin; e Ray Connif... Para dançar...e tantos e tantos. Enio Morriconi, Dulce Pontes, (canção do mar) . São muitas que eu adoro ouvir e cantar... Também não posso esquecer as músicas populares, regionais da Inezita Barroso – Lampião de gás
c. Uma frase: “Mostra-me um homem cem por cento satisfeitos e eu te mostrarei um fracassado.” (Thomas Alva Edison – 1847 – 1931)
Deixo aqui o convite para participar a todos que por ventura lerem esse texto. Será uma oportunidade pra gente se conhecer e se fazer conhecer cada vez melhor.