O desligamento involuntário das escritas absolutas


Se deixo que me invadas me toma por um louco
Mas sou tanto que sou pouco
Quero tudo e mais tampouco.

As letras me perturbam
Saciadas querem me deglutir
Se for de escrita tem-se o desejo
Apaga-se a estrofe reveladora.

A vida transborda vida
Sou moderamente eu
Sou eloqüentemente eu
Sou alucinadamente eu.