Em reportagem inédita do Primeiro Informativo do Conselho Comunitário da Asa Norte (Plano Piloto de Brasília), foi publcada matéria sobre nosso trabalho que já vem sendo realizado há 15 anos na frente da nossa casa e que beneficia a comunidade, os apequenos animais e o meio ambiente.

[INFORMATIVO CCAN
Brasília, julho de 2O2O
Ano 1 - No 1
Periodicidade: Bimestral - Contato e envio de pauta: conselhocomunitarioan@gmail.com
 


Uma horta para chamar de sua
Quem passa pela 713 Norte (SHCGN) já deve ter visto um espaço verde, convidativo e instigante, que agrega em um terreno pequeno, uma grande variedade de espécies vegetais, que atraem, por sua vez, pequenos animais e insetos. Trata-se de um Micro Ecossistema Urbano. Criado em 2006, pela moradora da quadra, Sandra Fayad, no quintal de casa, a missão do espaço verde é demonstrar compromisso pelo meio ambiente e utilizá-lo para a educação ambiental.
O prefeito da quadra, Ricardo Macedo, conta que a iniciativa tem o apoio
da prefeitura, no geral, de forma interativa entre moradores da quadra e o
Espaço e, no particular, na busca pela articulação com outros espaços similares existentes na Asa Norte, para a troca de experiências. De acordo com ele, um processo de articulação com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Administração do Plano Piloto, com apoio do Conselho
Comunitário da Asa Norte (CCAN), foi retomado, no sentido de abraçar
a Gestão de Resíduos Sólidos na Asa Norte, projeto do SLU, utilizando a
Horta Comunitária como modelo para essa gestão. No entanto, devido à
Pandemia, as articulações foram suspensas.
 “Não temos dúvidas de quão é significante para a comunidade da 713 Norte a manutenção desse espaço, que possibilita uma série de interações, tanto da comunidade como de pessoas de outras quadras, outras cidades do entorno, de outros Estados e até de outros países, quer seja pela simples admiração do espaço em si, quer pelo contato mais prático com à sua manutenção”, afirma.
Para Ricardo, a iniciativa permite desde a compostagem, a partir do resíduo orgânico gerado em casa, até a sua adubação e, até mesmo um aprendizado fitoterápico, uma vez que cada planta medicinal possui sua descrição e atuação. “Ou seja, é um espaço vivo propício à Educação Ambiental e, claro, ao consumo dos seus frutos, sejam eles físicos ou intelectuais. Estão todos convidados para uma visita”, diz.
DIVERSIDADE – O Micro Ecossistema Urbano abriga mais de cem espécies de vegetais orgânicos, entre plantas medicinais e ornamentais e, condimentos, em uma área de cerca de 40 m2. Ali, ela faz adubo, planta, limpa, rega, colhe e doa. Doa excedente de folhagens e mudas diversas.
Ao atrair dezena de visitantes (ao menos antes do isolamento social) a área se presta à pesquisa e divulgação. Além de contribuir para a criação de projetos semelhantes em todo o Distrito Federal. “Esse lugar proporciona o recebimento do público, entre eles estudantes e pesquisadores e, o convite palestras, oficinas, feiras, entrevistas e a participação em projetos sociais”, conta Sandra, em um dos vídeos que já divulgou nas Redes Sociais.Com um sistema de irrigação por gotejamento, ela mantém hortas suspensa e térrea. E se orgulha de que as espécies atraiam abelhas, pássaros, borboletas, minhocas e lagartixas. “É um museu natural vivo”, afirma]
 

Sandra Fayad Bsb, Sergio Bueno e Ricardo Macedo
Enviado por Sandra Fayad Bsb em 17/08/2020
Reeditado em 21/01/2022
Código do texto: T7037930
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