Hora da Borralheira

Meia noite. Doze badaladas.
Borralheira não é mais Cinderela.
Findou o encanto nas horas marcadas.
 
Na pressa, ficou o sapato de cristal
Que cintila na escada. Querela.
Aleluia! Uma pegada afinal.
 
Torturado príncipe procura
Por todos os cantos. Aventura.
 
Termina o desânimo. Pé escravo
já calçado, vence o desagravo.





Imagem: Google

Criação literária de Mardilê Friedrich Fabre
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/3227289

Respeita os direitos autorais.