sábadoMINDIM (mindim triste II)

Andei,
mas sem
rumo,

o prumo
perdi.
Pisei

terras
que se
movem.

Rios
cruzei,
passei

por
bosques
de breu.

Pedras
com
pontas

pisei.
Farpas
nas mãos

nuas,
peguei.
Do fel,

provei,
o mel,
eu quis

mas não
achei.
Minha

própria
carne
viva

sangue
jorrou.
Chorei,

ninguém
sequer
olhou.

Pensei:
prestes
é o meu fim,

e por que
assim?
Pedi,

rezei,
clamei
em

prantos,
gritei
aos

quatro
cantos.
Quando

por
morto
eu me

achei,
sorri,
olhos

abri.
Eu só
SONHEI!

PATO!
Pensou
que

era
real
fato?




hihihi






Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 10/11/2012
Reeditado em 11/11/2012
Código do texto: T3979424
Classificação de conteúdo: seguro