Teoria Literária #025: - Desafios ESMERALDINUS II - - 2° DUELOS DECATOS TETRAECTOS

Teoria Literária #025: Desafios ESMERALDINUS II

2° DUELOS DECATOS TETRAECTOS (DEZ EM 4+6):

    a) Consiste numa composição idêntica ao DECATOS TETRAECTOS, em interação intercalada com outro poeta duelante;

    b) É um ou mais pares de décimas subdivididas em um quarteto e um sexteto, com rimada em ABBA CDDCCD, em redondilhas maiores,

    c) Os duelantes devem apor deixas no final de cada décima que servirá de base para outro duelante.

    d) O limite de pares de DECATOS TETRAECTOS deve ser acordado entre os participantes.

e) Difere do dueto pelo número de pares Tetra Ectos acima de dois.

Observação: É muito importante este limite, para que o texto não fique muito extenso, do tipo espada - 'longa e chata', se bem que o bom poeta jamais cansa o leitor apreciador da boa poesia. No entanto, devido ao meio eletrônico, um texto muito extenso pode sim, cansar as vistas dos leitores, correndo ainda o risco de eles perder o foco pretendido pelos autores.

Exemplo:

Duelo Tetra-ectos #025: NO PEITO GRANDE EMOÇÃO

Rimada: ABBA CDDCCD

BOSCO ESMERALDO

Passei aqui, qual cometa,

Grandes amigos eu fiz

E de nenhum me desfiz,

Mas levo-os em minha maleta.

No peito, grande emoção,

Nostalgia estou sentindo,

Pois já vou-me despedindo,

Abrindo o meu coração:

Como em casa de botão,

Entro este ano saindo.

     NASSER QUEIROGA

     Vou sem fazer desfeita

     Deixo amigos e irmãos

     Nunca entrei na contra-mão

     Fiz versos sempre em alegria

     Guardo daqui a magia

     Pois bons trabalhos encontrei

     E em muitos me inspirei

     Só repudio quem copia

     Ou perseguem poetas… Sem ser

     Pseudo-s… Donos de falso poder!

[...]

BOSCO ESMERALDO

Bem que tentei ir-me embora,

Mas não é fácil, partir.

Meu coração repartir,

Escolher de última hora:

As relações falam alto,

Não se pode ignorar,

Muito menos penhorar.

Foi assim, desci do salto,

E, rápido, bem de assalto,

Resolvi, de vez, ficar.

     NASSER QUEIROGA

     Pois é, caríssimo poeta,

     Você fez a melhor escolha,

     De suas mágoas, desfolha.

     Que decisão mais correta!

     Não é feio o arrepender,

     Feio é dissimulação.

     Voltar de novo à razão,

     Da emoção não depender,

     Mas, com os erros, aprender.

     Traz conforto ao coração.

Obs.: As duas últimas estrofes, criadas e simuladas pelo OD, a título de exemplo.

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14/11/12 21:52 - Nasser Queiroga

Honrado com a participação

consultadoou não consultado

você tem daqui permição

com nome certo ou errado!!!

Grande abraço meu irmão sempre

foi e será um prazer , trabalhar em poemas com você!!! Jesus te

Alelos Esmeraldinus
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 14/11/2012
Reeditado em 23/01/2013
Código do texto: T3984758
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