AMOR QUE MATA

Palpita a ânsia
Em tal constância
Que o medo instala.
Vocal se cala
... alma em tumulto.

Falo comigo,
Nada te digo.
D'antes buscava,
Agora trava
... cá eu sepulto.

Tu estonteias?
Sei, incendeias!
Procuro brisa,
Não carboniza
... nem eu, estulto.






Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 18/02/2013
Reeditado em 18/02/2013
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