QUEIMADA

Estou na montanha.

Tristeza tamanha

meu coração arranha.

A mata queimada,

uma quantidade enorme de imbuia serrada,

a floresta dizimada.

Alguém se importa?

Abre uma porta?

Inicia uma horta?

Não! A queimada

deixa marcada

a terra amada.

Veja:

na cinza malfazeja

nada viceja.

Ninguém implora?

Ninguém chora?

Vão embora...

LuciaArmenioLeal
Enviado por LuciaArmenioLeal em 15/03/2013
Reeditado em 10/04/2013
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