Lolita (Colibridos - 022)

Descobre-se nas primeiras caricias,

que a inocência era puro engodo

e aquele olhar convidativo ao pecado,

aconchegava sonhos que se faziam deplorável.

Pequena ninfeta vestida de crueldade,

despida de pudor, envolta em tentação,

serve-se do ímpeto de seu devorador.

Pequena anfitriã de coxas delgadas,

um veneno fatal e perdição social.

Aconchegava sonhos que se faziam deplorável.

#Inspirado no filme Lolita (1997), de Adrian Lyne.

Sandro Colibri
Enviado por Sandro Colibri em 24/05/2013
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